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FIFA quer encontrar US$ 2 bilhões para investir em streaming

Entidade máxima do futebol está trabalhando com UBS em busca de investidores

Bloomberg

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(Bloomberg) — A FIFA busca levantar até US$ 2 bilhões para a expansão do FIFA+, o serviço de streaming gratuito de cobertura de partidas ao vivo lançado pela entidade máxima do futebol mundial, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

A FIFA está trabalhando com o UBS Group para arrecadar de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões para expandir o serviço, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas devido à confidencialidade das informações. Um processo formal de captação de recursos deve começar em julho, direcionado principalmente a investidores financeiros dos Estados Unidos e do Oriente Médio, disseram as fontes.

As deliberações estão em estágio inicial e detalhes como o cronograma e o valor da captação podem mudar, de acordo com essas fontes. O investimento seria para uma participação minoritária no FIFA+, acrescentaram.

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Representantes do UBS e da FIFA recusaram-se a comentar.

Os organizadores de ligas de golfe e futebol doméstico têm desmembrado direitos de mídia para levantar capital, com os investidores recebendo receitas futuras de publicidade e transmissão.

O FIFA+ foi lançado em abril de 2022 como um serviço de streaming gratuito, suportado por anúncios, que planejava transmitir 40.000 jogos ao vivo por ano, com pelo menos um quarto deles vindo de partidas femininas.

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Até agora, o FIFA+ ofereceu streaming ao vivo em mercados de transmissão menores, com a Copa do Mundo Feminina do ano passado sendo predominantemente oferecida gratuitamente em países onde não havia vendido os direitos de TV. Atualmente, o FIFA+ está transmitindo o torneio masculino da Confederação de Futebol da Oceania, onde a Nova Zelândia enfrentará Vanuatu na final no dia 30 de junho.

A FIFA já tentou levantar capital em várias ocasiões nos últimos anos, focando em financiar novos torneios além de seu torneio principal, a Copa do Mundo.

Em 2018, um acordo de US$ 25 bilhões liderado pelo SoftBank Group planejava investir em uma joint venture para financiar duas novas competições. Os investidores receberiam receitas dos negócios de jogos e mercadorias da FIFA. A tentativa foi arquivada após a oposição de membros europeus.

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Em 2020, a FIFA tentou novamente levantar US$ 1 bilhão para lançar seu reformulado Mundial de Clubes, trabalhando com o Raine Group para encontrar investidores. O torneio, planejado para começar na China em 2021, foi frustrado pela pandemia.

Atualmente, a FIFA está lutando para encontrar um grande emissora para o Mundial de Clubes do próximo ano, agora marcado para ser realizado nos Estados Unidos. A versão atual, muito menor, foi transmitida anteriormente no FIFA+.

Recentemente, a FIFA estava em conversações com a Apple (AAPL34) para os direitos de televisão mundial no início deste ano para o Mundial de Clubes. No entanto, as discussões estagnaram, com a FIFA agora considerando vender os direitos do torneio para emissoras regionais, informou a Bloomberg na semana passada.

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