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Fifa assina contrato de parceria mundial por quatro anos com a saudita Saudi Aramco

Aramco será parceira da Fifa em grandes torneios como a Copa do Mundo de 2026 e a Copa do Mundo Feminina de 2027; país tem projeto de diversificação econômica, mas recebe críticas por violações de direitos humanos

Reuters

Logo da Fifa em Zurique (Reuters/Ruben Sprich)
Logo da Fifa em Zurique (Reuters/Ruben Sprich)

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(Reuters) – A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, informou nesta quinta-feira (25) que assinou uma parceria com o conglomerado de petróleo e gás Saudi Aramco até o final de 2027.

O acordo de quatro anos fará com que a Aramco se torne uma parceira mundial da Fifa, inclusive em grandes torneios como a Copa do Mundo de 2026 e a Copa do Mundo Feminina de 2027.

“Essa parceria ajudará a Fifa a realizar com sucesso seus principais torneios… nos permitirá oferecer maior apoio às nossas 211 associações membros da Fifa em todo o mundo”, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em comunicado.

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A Arábia Saudita tem investido bilhões em esportes em todo o mundo, como golfe, futebol, automobilismo e artes marciais.

O esporte é um dos pilares do plano de diversificação econômica Vision 2030 do governo, que busca construir novos setores e criar empregos. Alguns críticos o consideram um esforço para desviar a atenção de seu histórico de desrespeito aos direitos humanos.

A Aramco, empresa estatal, é proprietária do Al-Qadsiah, time da segunda divisão saudita, e está construindo um estádio em Dammam que será palco de jogos durante a Copa da Ásia de 2027 e, potencialmente, da Copa do Mundo de 2034, que a Arábia Saudita deve sediar.

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“Por meio dessa parceria com a Fifa, pretendemos contribuir para o desenvolvimento do futebol e aproveitar o poder do esporte para causar impacto em todo o mundo”, disse o CEO e presidente-executivo da Aramco, Amin H. Nasser.