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Fifa abre concorrência para transmissão regional do “Super Mundial de Clubes”

Fifa tentou fechar um acordo global com o streaming da Apple por US$ 1 bilhão, mas negociações esfriaram; licitação vale para Américas, Ásia e Oriente Médio e Norte da África para as edições de 2025 e 2029

Equipe InfoMoney

Flaco López, do Palmeiras, disputa bola com Leo Pereira, do Flamengo, durante partida do Brasileirão (Cesar Greco/Palmeiras)
Flaco López, do Palmeiras, disputa bola com Leo Pereira, do Flamengo, durante partida do Brasileirão (Cesar Greco/Palmeiras)

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A Fifa lançou um edital de concorrência para a venda dos direitos de transmissão do seu novo campeonato, o “Super Mundial de Clubes”, previsto para ser disputado nos Estados Unidos em 2025. Isso confirma os rumores de que não ocorreu um acordo global com o streaming da Apple TV+, orçado em cerca de US$ 1 bilhão.

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A concorrência vale para as transmissões nas Américas, Ásia e Oriente Médio e Norte da África para as edições de 2025 e 2029 da competição. O prazo para a entrega das propostas é 20 de agosto.

Será organizada uma segunda fase da licitação, abrangendo a Europa e a África Subsariana, com prazos e detalhes ainda a serem definidos.

O novo formato do Mundial de Clubes terá 32 equipes, que serão divididas em oito grupos quatro times cada, com os dois melhores se classificando para as fases de mata-mata em jogos eliminatórios até a final, totalizando 63 partidas.

Segundo a Fifa, 29 clubes já garantiram o ingresso para o torneio do ano que vem, incluindo os pesos-pesados europeus Real Madrid e Manchester City, os brasileiros Palmeiras, Flamengo e Fluminense, o argentino River Plate e os africanos Al Ahly (Egito) e Wydad AC (Marrocos).

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Também estão entre os participantes os asiáticos Al Hilal (Arábia Saudita) e Urawa Red Diamonds (Japão), além de times das América do Norte e Central: Seattle (EUA) e Monterrey (México). O representante da Oceania será o Auckland City (Nova Zelândia).

Outros dois clubes da América do Sul e um clube que representa o país-sede serão confirmados ainda este ano.

Todo o processo de organização e de direitos de transmissão têm sido alvo de críticas. Segundo a plataforma The Athletic, do New York Times, uma pessoa familiarizada com a indústria de transmissão revelou que uma grande empresa de mídia dos EUA estava tão cética sobre o valor da competição que estimou os direitos norte-americanos em cerca de US$ 30 milhões.

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No entanto, Jon Miller, presidente de aquisições e parcerias da NBC, disse anteriormente ao The Athletic que eles consideraram adquirir os direitos em espanhol para sua plataforma Telemundo. Mas a Fox Sports, emissora da Copa do Mundo, não participaria da licitação.