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O Brasil elevou em 15,4% o volume de café exportado em novembro, em comparação ao mesmo período de 2022. Os embarques do mês passado somaram 4,32 milhões de sacas, ante as 3,75 milhões de novembro do ano passado.
Em receita, as vendas externas recuaram 10,2% . Os embarques de novembro renderam aos exportadores US$ 810,4 milhões, ante US$ 902,6 milhões de novembro de 2022.
O desempenho de novembro é reflexo do aumento das exportações de café verde e a queda no volume dos cafés industrializados, de maior valor agregado. Enquanto o volume de café in natura cresceu 18%, para 4,1 milhões de sacas, o de industrializados recuou 18,2%, para 227,6 mil sacas.
Segundo Márcio Ferreira, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o aumento da presença dos cafés in natura do Brasil no mercado internacional é explicado pelo aumento da produção doméstica, reflexo dos ganhos de produtividade das lavouras.
“Os preços remuneradores no mercado interno e, mais recentemente, também no mercado externo têm viabilizado esse esforço por parte dos produtores e podemos dizer que toda a cadeia está atenta ao aumento da demanda, seja por dificuldades climáticas em outros países produtores, ou pelo incremento de robusta e conilon nos blends no consumo mundial”, disse Ferreira.
Com esse desempenho, as exportações do Brasil entre janeiro e novembro recuaram 3,2% para pouco mais de 35 milhões de sacas. A receita com os embarques no acumulado do ano caíram 15,3% para os atuais US$ 7,22 bilhões.
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Nos 11 primeiros meses do ano, os Estados Unidos permanecem como o principal destino dos cafés do Brasil. Apesar da queda de 25,7%, norte-americanos importaram, até o mês passado, 5,471 milhões de sacas, volume que representa 15,6% dos embarques totais.
Com uma fatia de 12,6% do café exportado, a Alemanha adquiriu 4,420 milhões de sacas (-30,3%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vêm Itália, com 2,827 milhões de sacas (-9,2%); Japão, com 2,072 milhões de sacas (+21,9%); e Bélgica, com 1,956 milhão de sacas (-29,1%).