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Executivo de marketing esportivo conta como ouro nas Olimpíadas “é barato” no Brasil

No 2º episódio do “Negócios do Esporte”, o fundador e CEO da Alob Sports dá mais detalhes sobre o mercado brasileiro de patrocínio de atletas

Maria Luiza Dourado

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“Queria que o mercado publicitário todo enxergasse o quão barato é investir no esporte olímpico brasileiro”. É o que diz Bernardo Pontes, fundador e CEO da Alob Sports, empresa especializada em marketing esportivo.

Faltando poucos dias para os Jogos Olímpicos de Paris, Pontes afirma que, diferente do que se imagina, os atletas que representam o Brasil nas Olimpíadas são carentes de atenção e de mídia. “Só acaba virando o ponteiro para eles durante o período olímpico, o que é muito ruim”, afirma o executivo no segundo episódio do “Negócios do Esporte”, novo programa do InfoMoney sobre a influência do setor nos negócios e nos mercados.

Apesar da menor visibilidade dos esportes olímpicos em comparação com o futebol, Pontes, que passou pelo departamento marketing de grandes clubes como Flamengo, Corinthians, Vasco e Fluminense, ainda assim considera os valores trabalhados com atletas olímpicos “estarrecedores de baixos”.

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“Estava comentando isso recentemente: o quanto é barata a medalha de ouro para o esporte brasileiro. Às vezes, com R$ 120 mil anuais, você consegue patrocinar um atleta olímpico que vai chegar com grandes chances de ser medalha de ouro. Às vezes, R$ 10 mil mensais para esse cara significa mais estrutura, conforto, comodidade, preparação. É uma somatória de valores que suportam tudo que envolve a preparação para jogos olímpicos”, afirma.

Para conferir esses e outros trechos da conversa com Bernardo Pontes, assista à entrevista completa no player acima.

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.