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EUA revogam algumas licenças de exportação para a chinesa Huawei

Medida surge após o lançamento do primeiro laptop habilitado para IA da fabricante

Reuters

Bandeira da China próxima a loja da Huawei, em Xangai, na China (REUTERS/Aly Song)
Bandeira da China próxima a loja da Huawei, em Xangai, na China (REUTERS/Aly Song)

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Os EUA informaram nesta terça-feira (7) a revogação de algumas licenças que permitem que empresas enviem produtos, como chips, para a fabricante de equipamentos de telecomunicações chinesa Huawei Technologies, que está sob sanção.

A medida surge após o lançamento, no mês passado, do primeiro laptop habilitado para inteligência artificial da Huawei, o MateBook X Pro, alimentado pelo novo processador Core Ultra 9 da Intel.

O lançamento do laptop atraiu críticas de parlamentares republicanos, que sugeriram que o Departamento do Comércio havia aprovado que a Intel vendesse o chip à Huawei.

As revogações foram feitas após uma revisão de anos da política dos EUA sobre quais produtos e tecnologia norte-americanos podem ser enviados à Huawei, importante companhia chinesa que é vista como uma ameaça à segurança nacional.

Essas revogações podem prejudicar o recente ressurgimento das receitas da Huawei e também ferir fornecedores norte-americanos que haviam sido autorizados a fazer negócios com a companhia.

“Nós avaliamos continuamente como nossos controles podem proteger melhor nossa segurança nacional e interesses de política externa, levando em consideração um ambiente de ameaças em constante mutação e o panorama tecnológico”, afirmou o Departamento do Comércio em um comunicado.

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“Não comentaremos sobre licenças específicas, mas podemos confirmar que revogamos certas licenças de exportações para a Huawei.”

Um porta-voz da Intel se recusou a comentar. A Qualcomm, cujos chips estão em celulares da Huawei, não foi encontrada para comentar em um primeiro momento.

Algumas empresas foram notificadas nesta terça-feira que suas licenças foram revogadas com efeito imediato, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto.

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A Huawei não comentou sobre a decisão do Departamento do Comércio dos EUA em um primeiro momento.

A empresa foi colocada em uma lista de restrições comerciais dos EUA em 2019, em meio a temores de que poderia espionar os norte-americanos e como parte de uma tentativa mais ampla de atrapalhar a capacidade da China de reforçar seu exército.

Entrar na lista significa que os fornecedores da empresa precisam buscar uma licença especial, difícil de obter, antes de enviar os produtos.

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