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EUA finalizam detalhes de acordo para confissão de culpa da Boeing no caso do 737 MAX

Acordo se refere a dois acidentes com o Boeing 737 MAX, em 2018 e 2019, que mataram 346 pessoas

Reuters

Avião 737 Max da Boeing no Reino Unido
20/7/2022  REUTERS/Peter Cziborra/Arquivo
Avião 737 Max da Boeing no Reino Unido 20/7/2022 REUTERS/Peter Cziborra/Arquivo

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que a Boeing (BOEI34) concordou em se declarar culpada pela acusação criminal de conspiração de fraude e a pagar multa de 243,6 milhões de dólares após não cumprir os termos de um acordo de 2021, conforme documento judicial divulgado nesta quarta-feira.

Em 7 de julho, a Boeing concordou em princípio em se declarar culpada por conspirar para ludibriar a Administração Federal de Aviação dos EUA, depois que o governo disse que a fabricante fez conscientemente representações falsas sobre um software essencial para a aeronave 737 MAX.

Familiares das 346 pessoas mortas nos dois acidentes com um Boeing 737 MAX em 2018 e 2019 poderão apresentar objeções antes que o juiz Reed O’Connor decida se aceita o acordo e determine se a Boeing deve pagar indenização às famílias das vítimas.

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A Boeing confirmou ter protocolado um acordo detalhado de declaração de culpa no Departamento de Justiça. “Continuaremos trabalhando de forma transparente com nossos reguladores enquanto tomamos ações significativas em toda a Boeing para fortalecer ainda mais nossos programas de segurança, qualidade e conformidade”, disse a empresa.

Como parte do acordo, a fabricante de aviões se comprometeu a gastar pelo menos 455 milhões de dólares nos próximos três anos para reforçar programas de segurança e conformidade, segundo o documento. O conselho da Boeing terá que se reunir com parentes das vítimas dos acidentes com o MAX dentro de quatro meses da sentença, acrescentou o processo.

O acordo também impõe um monitor independente, que terá que apresentar publicamente relatórios anuais de progresso, para supervisionar a conformidade da empresa.