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Equinor contrata perfuração para projeto Raia e prevê início das atividades em 2026

Norueguesa é a operadora e líder do consórcio que desenvolve o projeto e tem como sócias a Petrobras e a Repsol Sinopec Brasil

Reuters

Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos
5/09/2018
REUTERS/Pilar Olivares
Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos 5/09/2018 REUTERS/Pilar Olivares

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A Equinor anunciou nesta segunda-feira a contratação da Valaris para a perfuração do projeto Raia no Brasil, em acordo com valor estimado de US$ 498 milhões.

A licença está localizada a aproximadamente 200 quilômetros do Rio de Janeiro, em profundidades marítimas de até 2.900 metros. O projeto prevê uma plataforma do tipo FPSO, com capacidade de exportação de gás de 16 milhões de metros cúbicos por dia. Quando em operação, estima-se que poderá fornecer até 15% da demanda total de gás no Brasil.

Segundo a petrolífera norueguesa, as atividades de perfuração devem começar em 2026. O objetivo é perfurar seis poços, visando começar produção em 2028.

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Localizado na região do pré-sal da Bacia de Campos, o Raia é um dos maiores projetos de gás em desenvolvimento no Brasil. No total, contém reservas recuperáveis ​​de gás natural e petróleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), disse a Equinor.

A perfuração no projeto Raia será realizada pelo DS-17, um navio-sonda de águas ultraprofundas, capaz de operar em profundidades de água superiores a 3.600 metros.

O Valaris DS-17 também opera no campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos. Durante o período de intervalo entre o escopo atual de Bacalhau e o início no projeto Raia, a sonda de perfuração pode estar disponível para trabalho alternativo, disse a Equinor.

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Em paralelo, a petrolífera anunciou também a contratação de outros serviços de perfuração e poços em Raia junto às empresas SLB, Baker Hughes e Halliburton, no valor total de US$ 109 milhões.

A Equinor é a operadora e líder do consórcio que desenvolve o projeto, com 35% de participação, e tem como sócias a Petrobras (30%) e da Repsol Sinopec Brasil (35%).

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