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A japonesa Sarutahiko Coffee é a dona do café mais caro já comercializado por um produtor brasileiro. A empresa desembolsou R$ 84,5 mil por uma saca de 60 quilos de café produzido pela Fazenda Rainha, em São Paulo, pertencente ao grupo Orfeu Cafés.
O negócio foi fechado durante o leilão Cup of Excellence Brazil deste ano e representa um novo recorde de preço para o produto nacional. A marca anterior havia sido estabelecida em 2017, quando uma saca de café foi negociada a R$ 58,5 mil.
A fazenda disponibilizou para o leilão apenas três sacas (180 quilos) de um café da variedade Geisha. No total, o lote levantou R$ 253,5 mil, depois de receber 657 lances de compra.
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A compradora do café mais caro do Brasil nasceu em 2011 e é dona de uma torrefação e de uma rede de 15 cafeterias no Japão e quatro em Taiwan. A Sarutahiko Coffee se diferencia pela experiência oferecida em suas lojas e em produtos de alto valor agregado e qualidade.
Em 2019, a Sarutahiko Coffee vendeu uma fatia de 14,98% do seu capital para a gigante japonesa Mitsubishi Corporation. À época, a Mitsubishi incluiu a rede de cafeterias em seu programa de incubação de seu segmento de indústria e consumo.
O leilão deste ano apresentou 30 lotes, com 2 a 4 sacas cada um e arrecadou um total de R$ 1,5 milhão, batendo um novo recorde. O valor superou em 35% o recorde anterior, registrado no pregão de 2021. Na edição deste ano, cada saca foi negociada a um valor médio de R$ 13 mil.
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“Dezenas de empresas de todo o mundo competiram por mais de oito horas por nossos cafés, o que evidencia, que nossos cafés atendem, cada vez mais, ao desejo dos maiores e mais exigentes consumidores mundiais”, disse Vinícius Estrela, diretor executivo da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
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