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A fabricante de aviões brasileira Embraer na quarta-feira minimizou uma notícia de que esteja planejando desenvolver um novo jato para competir diretamente com os modelos mais vendidos da Boeing e da Airbus, dizendo que não tem planos para um grande ciclo de gastos.
O Wall Street Journal informou que a terceira maior fabricante de aviões do mundo está explorando opções para um novo jato de fuselagem estreita para sair de seu nicho regional e “competir de frente” com o 737 MAX e o A320neo na parte mais movimentada do mercado.
Estudos internos determinaram que a empresa possui o conhecimento tecnológico e a capacidade de fabricação para desenvolver um corpo esguio de próxima geração, que seria o primeiro nesse segmento maior, disse a reportagem, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
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“A Embraer certamente tem capacidade para desenvolver uma nova aeronave de fuselagem estreita. No entanto, temos um portfólio jovem e de muito sucesso de produtos desenvolvidos nos últimos anos, e estamos realmente focados em vender esses produtos e tornar a Embraer maior e mais forte”, disse um porta-voz da Embraer.
“Não temos nenhum plano para um ciclo considerável de investimentos neste momento”, acrescentou o porta-voz.
A Embraer compete no mercado de jatos regionais com sua família E2 para 90 a 120 passageiros, colocada abaixo do mercado de mais de 150 assentos dominado pelo duopólio transatlântico de jatos MAX e A320neo e no qual a China entrou recentemente com seu C919.
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Seu principal concorrente é o A220 de 110 a 130 assentos, que a Airbus comprou da Bombardier em 2018, depois que a fabricante canadense abandonou os planos de competir no segmento inferior do mercado de jatos.
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