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Elon Musk perseguiu mulheres que trabalhavam na SpaceX por sexo, diz jornal

O WSJ cita depoimentos assinados por uma das mulheres e outras entrevistas; Musk e SpaceX não responderam aos pedidos de comentários

Bloomberg

Elon Musk em Bletchley
 1/11/2023  (Foto: Leon Neal/Pool via REUTERS)
Elon Musk em Bletchley 1/11/2023 (Foto: Leon Neal/Pool via REUTERS)

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O CEO da SpaceX, Elon Musk, perseguiu mulheres que trabalhavam na empresa para fazer sexo, incluindo uma ex-estagiária, informou o Wall Street Journal, citando depoimentos assinados por uma das mulheres e outras entrevistas.

Ex-executivos da SpaceX disseram ao Journal que as políticas da empresa não são aplicadas a Musk e isso contribui para uma cultura de sexismo e assédio. A presidente Gwynne Shotwell discordou dessa avaliação, dizendo ao jornal que a SpaceX investiga exaustivamente todas as reclamações de assédio e toma as medidas apropriadas em resposta.

Musk e SpaceX não responderam aos pedidos de comentários da Bloomberg. Alegações de assédio sexual e retaliação na SpaceX foram levantadas em processos judiciais anteriores, incluindo reclamações de direitos civis na Califórnia no início deste ano.

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Em 2013, uma das mulheres que reportavam diretamente a Musk deixou a empresa e alegou que o CEO lhe tinha pedido para ter filhos, informou o Journal, citando pessoas familiarizadas com as acusações. O relacionamento deles se deteriorou depois que ela recusou a oferta, disse o Journal.

Num outro caso, em 2014, uma mulher que teve uma relação sexual com Musk enquanto se reportava diretamente a ele enfrentou recriminações quando a relação terminou mal, informou o Journal. Ela deixou a empresa e assinou um acordo que a proíbe de discutir seu trabalho para Musk, informou o jornal.

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