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Diretor da Aeris: Incentivo à exportação e leilões podem aliviar crise das eólicas

As medidas propostas inicialmente passam pela inclusão das eólicas em leilão de reserva de capacidade, aumento dos benefícios do Reintegra e uma taxa de juro diferenciada para exportação de produtos

Estadão Conteúdo

(Karsten Würth/Unsplash)
(Karsten Würth/Unsplash)

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Em meio à crise da indústria eólica no País, a Aeris (AERI3) quer focar na importação de equipamentos para atender à demanda da transição energética no Estados Unidos e na União Europeia (UE), disse ao Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o diretor financeiro da empresa, José Azevedo.

Segundo ele, a empresa tem participado das conversas com o governo para encontrar soluções no curto prazo para o setor, que viu as encomendas de equipamentos para parques eólicos minguar nos últimos dois anos.

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As medidas propostas inicialmente passam pela inclusão das eólicas em leilão de reserva de capacidade, aumento dos benefícios do Reintegra e uma taxa de juro diferenciada para exportação de produtos. “Aí é o mix perfeito”, disse ele.

Por outro lado, na avaliação do executivo, algumas soluções aventadas, como a desoneração da folha de pagamento para o setor, podem não ter o efeito esperado.

“Talvez com o nível de funcionários que vamos ficar não compense, queremos crescer e não vamos pensar em ficar com menos de 5 mil empregados no futuro”, comentou ele, sobre as expectativas da empresa para a retomada do setor.

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Azevedo comentou, ainda, que até que os pedidos voltem no Brasil, o melhor caminho para a indústria nacional é desbravar oportunidades no exterior, aproveitando o fato de os países com maior demanda por geração de energia renovável terem restrições para importação de equipamentos chineses.

Segundo ele, Estados Unidos e Europa, por exemplo, devem dobrar o volume instalado anualmente, para 50 gigawatts (GW). “Se tivesse exportação não teria necessidade de demitir pessoas”, comentou.