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Os desembolsos de crédito rural somaram R$ 217 bilhões entre julho e novembro, os cinco primeiros meses do atual Plano Safra (2023/24). Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Agricultura, o montante aumentou 15% em relação ao mesmo período do ciclo passado.
As contratações de crédito para custeio alcançaram R$ 126 bilhões e lideraram os desembolsos. Nas linhas de investimento, as liberações chegaram a R$ 44 bilhões, enquanto os financiamentos para comercialização atingiram R$ 26 bilhões e os voltados à industrialização bateram a marca de R$ 22 bilhões.
Segundo o ministério, foram fechados pouco mais de 1 milhão de contratos com produtores rurais de janeiro a novembro. Agricultores familiares responderam por 737,5 mil operações, no âmbito do Pronaf, ao passo que médios produtores fizeram 115,3 mil.
Do montante desembolsado nos cinco primeiros meses do Plano Safra, os recursos livres equalizáveis representaram R$ 11 bilhões.
“Cabe destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 46% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros cinco meses da safra atual, ou R$ 85,5 bilhões, com aumento de 98% em relação a igual período da safra passada”, realçou o ministério, em nota.