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A securitizadora Vert começou a prospectar investidores para uma emissão de R$ 1,7 bilhão em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para a Dasa – caso o lote adicional seja efetivado, o valor da operação poderá chegar a R$ 2,14 bilhões.
De acordo com o prospecto registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos da transação serão destinados para o pagamento de aluguéis de 37 imóveis em que parte da sua rede de hospitais e laboratórios opera.
Na prática, a Dasa emitirá uma debênture com destinação para o pagamento dos aluguéis. Esse título deverá ser lastreado às matrículas dos imóveis alugados, com a empresa comprovando que os recurso foram utilizados para este fim. A operação por meio de CRI permite às companhias prazos e condições melhores, uma vez que o CRI é isento para investidor pessoa física.
A operação será feita em cinco séries, com vencimentos a partir de 2029 na primeira até 2034 na última. A taxa de remuneração é de CDI + 1,63% na primeira tranche até 7,25% ao ano na última série.
Esse é mais um movimento da Dasa em busca de reforço à sua estrutura de capital. Em abril do ano passado, a companhia levantou R$ 1,67 bilhão em uma oferta subsequente de ações (“follow-on”), capitaneada pela família Bueno, controladora da empresa. No mês passado, a Dasa fez uma emissão de R$ 1,3 bilhão em debêntures para o pagamento de uma série anterior.
A companhia encerrou o terceiro trimestre de 2023 com dívida líquida de R$ 8,97 bilhões, com a alavancagem em 3,84 vezes o Ebitda. No mesmo período, a Dasa registrou prejuízo líquido de R$ 183 milhões.
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Procurada, a Dasa não comentou.
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