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Apesar da grande diferença em relevância midiática, os custos das Olimpíadas de Verão e de Inverno se aproximam com o passar das edições, conforme revela estudo da Universidade de Oxford. A análise da instituição britânica mostra que, em valores totais, os Jogos atingiram suas edições mais caras em momentos próximos: Sochi-2014 (de Inverno) e Rio-2016 (de Verão).
O evento na Rússia custou US$ 28,9 bilhões (R$ 158,9 bilhões na cotação atual), o mais caro da história, enquanto as Olimpíadas em solo brasileiro totalizaram US$ 23,6 bilhões (R$ 129,7 bilhões na cotação atual).
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Com uma análise desde 1964, o levantamento constata uma aproximação no nível de gastos gerais dos dois grandes eventos esportivos. No gráfico abaixo, as duas curvas, que representam a média dos gastos ao passar dos anos, se aproximam conforme a data fica mais próxima a do evento.
O estudo também revela que somente em quatro ocasiões o custo total dos Jogos de Inverno superou o da Olimpíada de Verão anterior: em Grenoble-1968, Calgary-1988, Turim-2006 e Sochi-2014. Porém, com a aproximação dessas médias, esse fato pode passar a acontecer com mais frequência, prevê a pesquisa..
Outro ponto que chama atenção no estudo é o custo por atleta em cada um dos Jogos. De maneira oposta ao comportamento das curvas no valor geral das Olimpíadas, as curvas que representam o custo por atleta em cada edição se afastam com o tempo, principalmente por conta do valor elevado dos gastos nas Olimpíadas de Inverno, que teve um pico em Sochi-2014. Veja o gráfico abaixo: