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Por trás do que deve ser a edição mais econômica dos Jogos Olímpicos nos últimos tempos, aportes privados e públicos somam uma projeção de 9 bilhões de euros (R$ 54,7 bilhões). Comitê Olímpico Internacional (COI), patrocínios, bilheteria, licenciamento e o governo francês contribuem para o bolo.
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O valor projetado é 34% menor que o da última edição, em Tóquio, quando os setores público e privado investiram quase US$ 15 bilhões (R$ 83 bilhões) – em valores corrigidos pela inflação. Previsto para 2020, o evento no Japão foi realizado em 2021 em função da pandemia de Covid-19.
O orçamento do Comitê Organizador dos Jogos de 2024 é financiado na maior parte pela iniciativa privada.
Até o momento, 4,38 bilhões de euros (R$ 26,6 bilhões), foram usados para cobrir gastos com planejamento, organização e realização do evento, como aluguel das instalações; preparação e operação das arenas; organização das competições; recepção das delegações; alojamento e transporte dos atletas; segurança nos locais de competição; e realização das cerimônias de abertura e encerramento.
São 84 empresas patrocinadoras, entre investimento direto e fornecimento de produtos e serviços. Elas se enquadram em quatro categorias: globais, premium, oficiais e apoiadores oficiais. Airbnb, Allianz, Bridgestone, Coca-Cola, Intel e Samsung estão entre as 14 marcas globais. A meta das receitas de patrocínio era de 1 bilhão de euros (R$ 6 bilhões).
Mas o investimento não vem apenas da iniciativa privada. O governo francês também financia parte do evento. Segundo o Tribunal de Contas da França, os custos do setor público com as Olimpíadas poderão chegar a 5 bilhões de euros (R$ 30 bilhões). Os valores totais serão divulgados pelo órgão até 2025.