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A 17ª edição da Eurocopa começou no dia 14 de junho e a primeira partida já registrou um recorde de gols: foi o maior placar da Alemanha em estreias de Eurocopa. A equipe alemã venceu a Escócia por 5 a 1. Desde a mudança do formato do campeonato, em 1980, a seleção nunca tinha vencido por três gols ou mais.
Mas o número alto de gols não parou por aí. Na sequência, a Suíça venceu a Hungria por 3 a 1, e a Espanha bateu a Croácia também por 3 a 1. Até que surgiu um placar mais “magro”, de 2 a 1 para a Itália contra a Albânia.
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Todos os jogos da primeira semana do torneio tiveram ao menos um gol — o primeiro 0 a 0 só aconteceu nesta sexta (21), no confronto entre Holanda e França. E um dos motivos para isso, além da habilidade dos atletas, pode ser a bola do campeonato, a Fussballliebe (“amor pelo futebol”, em alemão).
Fabricada pela Adidas, a Fussballliebe não é uma bola comum. Segundo a Uefa, trata-se de uma bola de alta tecnologia, projetada para “precisão e consistência, suportando jogadas rápidas e precisas com o máximo de forma e retenção de ar”.
Cada Fussballliebe custa US$ 170 (cerca de R$ 922,50), mas na venda online, a Adidas reduziu o preço para US$ 85 (cerca de R$ 461,21) e os estoques já se esgotaram em algumas regiões.
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A tecnologia da bola vai garantir informações sobre as jogadas que não eram possíveis de obter antes. A primeira bola “conectada” da Eurocopa (essa tecnologia já foi usada na Copa do Mundo de 2022) ajudará a identificar toques na bola e enviar dados precisos para os árbitros de vídeo.
Um chip fixado em um giroscópio dentro da Fussballliebe envia dados 500 vezes por segundo para registrar o ponto em que ela é chutada, em uma combinação com a inteligência artificial que poderá ajudar a determinar impedimentos ou toques com a mão.
Segundo os jogadores, a Fussballliebet também permite um maior controle e domínio. O capitão da Inglaterra, Harry Kane, está impressionado com a bola e falou sobre isso com jornalistas.
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“Quando você chuta, ela não perde velocidade. É rápida”, disse Kane. “Pessoalmente, acho que é melhor para os atacantes ou quem está atacando do que para os goleiros, então não vou reclamar disso.”
Uma opinião que foi reforçada pelo goleiro dinamarquês Kasper Schmeichel. “É uma delícia de chutá-la. Você pode acertar uma longa distância. Mas, certamente, não foi feita para o goleiro pegar.”
Ambos sabiam do que estavam falando, já que Schmeichel não conseguiu segurar o chute de Kane na partida da segunda rodada do grupo C, nesta quinta-feira (20).
