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Com patrocínios, Dior “supera” Brasil em número de medalhas de ouro nas Olimpíadas

Patrocinados pela grife francesa levaram nada menos que cinco ouros e 11 pódios

Lance! Biz

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O LVMH, conglomerado francês dono da Dior – entre outras marcas de luxo -, investiu 150 milhões de euros (R$ 900 milhões) para ser o principal patrocinador das Olimpíadas de Paris e obteve um retorno curioso, além da exposição dos seus artigos: dos 19 atletas de diversas modalidades patrocinados pela grife, 11 subiram ao pódio. Com cinco ouros, três pratas e três bronzes, a Dior, se fosse uma nação competidora, teria ficado na 16ª colocação no quadro geral de medalhas, superando o Brasil.

A nadadora australiana Emma McKeon foi o grande destaque entre os embaixadores da marca, com um ouro, uma prata e um bronze. O surfista francês Kauli Vaast também fez bonito entre as caras da Dior: com 22 anos, o jovem emplacou a medalha de ouro.

Líder mundial em luxo, o grupo LVMH foi fundado em 1987 e é comandado por Bernard Arnault, a pessoa mais rica do mundo, segundo a revista Forbes. O patrimônio líquido estimado do empresário francês é de US$ 210,1 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão).

Na cerimônia de abertura das Olimpíadas, os produtos do conglomerado foram colocados em posição privilegiada na festa, assistida por uma audiência global. O grupo LVMH reúne 75 marcas, emprega mais de 196 mil pessoas e registrou 79,2 bilhões de euros (R$ 477 bilhões) em vendas em 2022.

Para o especialista em marketing esportivo Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports, investir em esportistas de alto nível e associá-los a uma marca com tradição no mercado é benéfico também para os Jogos Olímpicos.

“Quando uma marca globalmente renomada como a Dior se associa aos Jogos Olímpicos, um dos eventos esportivos mais tradicionais e prestigiados do mundo, a troca de atributos entre as partes adquire um valor intangível. Além disso, o sucesso dos representantes da marca potencializa ainda mais a força dessa parceria”, analisa.