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Com 160 empresas, nova bolsa N5X começa a operar no mercado livre de energia

Plataforma de negociação estreia com empresas como Copel, Raízen e Assaí

Equipe InfoMoney

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A N5X, nova bolsa de energia brasileira, começa a operar sua plataforma de negociações no mercado livre de energia a partir desta quinta-feira (20). Com mais de 160 empresas registradas, o sistema passa a permitir a compra e venda no mercado local para contratos com entrega física.

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A N5X é voltada para grandes geradores de energia, grandes consumidores, instituições financeiras e comercializadoras, habilitadas na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) para operar no mercado livre. Entre as empresas já cadastradas, estão Casa dos Ventos, Copel, Raízen, Danske e Assaí Atacadista.

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Dri Barbosa, CEO da N5X (Divulgação)

A meta da nova bolsa é aumentar o giro atual do mercado de 4,27 vezes, em 2022, para 10 vezes nos próximos anos. Hoje, o mercado de trading de energia brasileiro é majoritariamente físico e representado por negociações e formalizações bilaterais em 71% dos casos.

“Temos uma operação com nível internacional alinhada à expertise de infraestrutura local. A partir da abertura do mercado livre de energia e, consequentemente, com uma competição mais ampla, acreditamos que o nível de serviços, inovação e volume de negociações irá evoluir significativamente”, declarou por nota a CEO da N5X, Dri Barbosa.

Na primeira fase, as negociações de compra e venda de energia serão feitas por meio da Boleta N5X (simplificada ou personalizada) projetada para acelerar e personalizar operações.

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De acordo com a empresa – uma joint venture formada a partir da L4 Venture Builder, fundo apoiado pela B3, e a Nodal Brazil, parte do Grupo EEX – o objetivo da plataformaé levar estabilidade e segurança para as operações, uma das principais demandas do mercado.

Com infraestrutura na nuvem, a plataforma permite explorar novas interfaces de negociação no futuro, como RFQ (“Request for Quotation”), processo manual feito por grandes geradores e grandes consumidores. A iniciativa, além de automatizar o processo, amplia as regras de compliance.


Segundo a N5X, no longo prazo, o objetivo é trazer o mercado financeiro para o setor, seguindo a evolução de países que passaram pelo processo.