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O Citigroup está se preparando para uma onda de demissões, enquanto a CEO Jane Fraser reestrutura o gigante de Wall Street para operar a partir de cinco negócios principais.
A empresa não terá mais três chefes regionais supervisionando seus negócios em cerca de 160 países ao redor do mundo, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (13). Pelo menos quatro dos principais representantes de Fraser obtiveram novos cargos na mudança, e a empresa está à procura de um chefe do setor bancário, o que inclui a supervisão da unidade de investment banking.
As medidas resultarão em uma série de cortes de empregos, embora a empresa ainda não tenha previsão sobre quantos funcionários serão afetados, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela reportagem e que pediram para não serem identificadas por discutirem informações pessoais.
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“Essas não são decisões tomadas levianamente”, disse Fraser em um memorando aos funcionários visto pela Bloomberg News. “Estaremos nos despedindo de alguns colegas muito talentosos e trabalhadores que fizeram contribuições importantes para a nossa empresa.”
A empresa irá desmembrar as suas duas unidades operacionais principais para cinco unidades operacionais principais, incluindo uma unidade de serviços liderada por Shahmir Khaliq, uma divisão comercial liderada por Andy Morton e uma divisão bancária pessoal dos EUA sob Gonzalo Luchetti. Peter Babej vai liderar a divisão bancária da instituição interinamente, enquanto Andy Sieg deverá ingressar na empresa no final deste mês, vindo do Bank of America, para liderar a gestão de fortunas do Citigroup.
Os cinco executivos farão parte da equipe de gestão executiva de Fraser, que se expandirá para 19 pessoas. Isso inclui Ernesto Torres Cantu como chefe internacional, enquanto Sunil Garg continua a liderar a América do Norte.
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Fraser tem procurado racionalizar as extensas operações globais do Citigroup, que empregam 240 mil pessoas. Mas, até agora, o esforço não conseguiu convencer os investidores. As ações ainda caíram cerca de 40% desde que a executiva assumiu o banco no início de 2021, mais do que o dobro do declínio de qualquer grande rival dos EUA nesse período.
“Sei que muitos de vocês compartilham minha frustração por sermos seriamente subestimados como banco”, disse Fraser no memorando. “Essas mudanças na forma como operamos irão acelerar nosso trabalho para nos tornarmos o banco vencedor que todos sabemos que o Citi pode ser.”
© 2023 Bloomberg LP
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