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Chevron vai demitir de 15% a 20% da força de trabalho global

Demissões ocorrem em um momento em que a empresa diz ter como meta cortes de US$ 3 bilhões em custos até 2026

Reuters

Posto de combustível da Chevron em Austin, Texas, EUA
23/10/2023 REUTERS/Brian Snyder/Arquivo
Posto de combustível da Chevron em Austin, Texas, EUA 23/10/2023 REUTERS/Brian Snyder/Arquivo

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A Chevron vai demitir de 15% a 20% de sua força de trabalho global, à medida que busca cortar custos e simplificar seus negócios, informou a petroleira norte-americana nesta quarta-feira.

A Chevron está envolvida em uma batalha judicial com a rival Exxon Mobil relacionada à sua aquisição planejada da produtora de petróleo Hess, fundamental para os seus planos de aumentar a produção de petróleo. Ao mesmo tempo, a companhia enfrenta margens fracas em seu negócio de refino, que reportou prejuízo no quarto trimestre pela primeira vez desde 2020.

As demissões ocorrem em um momento em que a empresa diz ter como meta cortes de US$3 bilhões em custos até 2026, a partir do aproveitamento da tecnologia, da venda de ativos e da mudança de como e onde o trabalho é desempenhado.

No final de 2023, a Chevron empregava 40.212 pessoas em suas operações. Uma demissão de 20% do total de funcionários afetaria em torno de 8.000 pessoas.

As ações da Chevron caíam 0,7% nas negociações da tarde.

A empresa disse aos funcionários que eles podem optar pela rescisão voluntária até abril ou maio, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

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A Chevron vai reorganizar seus negócios e anunciar um novo organograma de liderança nas próximas duas semanas, disse a fonte.

“A Chevron está tomando medidas para simplificar nossa estrutura organizacional, ter uma execução mais rápida e efetiva, e posicionar a empresa para uma competitividade mais forte no longo prazo”, disse o vice-presidente da Chevron, Mark Nelson, em uma declaração. “Não tomamos essas medidas levianamente e apoiaremos nossos funcionários durante a transição.”