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CFOs do Elite InfoMoney entregam maiores taxas de ROE e dividendos do mercado

Dados consideram média das empresas listadas na B3; setores financeiro, de materiais básicos e óleo e gás se destacam

Priscilla Arroyo

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Os CFOs do Elite InfoMoney, levantamento que destaca as 88 empresas brasileiras de capital aberto que crescem mais e com mais consistência, entregam os maiores percentuais de Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) e de Dividendos x Patrimônio Líquido em relação ao resultado médio das empresas de capital aberto.

“Neste período, no qual a economia e o mercado estão menos favoráveis, os CFOs não podem perder a capacidade de agir com disciplina tanto ao lidar com os números quanto com as estratégias para reter os talentos. São aspectos como esse que destacam o trabalho dos profissionais de finanças”, diz José Filippo, membro da diretoria do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e CFO do Fleury, uma das empresas do Elite InfoMoney

Ao equilibrar o caixa e direcionar os recursos de forma assertiva dentro do negócio, os profissionais à frente das finanças levam as companhias a superar limites para conquistar – ou reafirmar – presença na elite empresarial do Brasil. A lista completa de profissionais em destaque pode ser conferida aqui.

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Gestão de sucesso

Para chegar à relação de empresas – e dos CFOs – em destaque, o InfoMoney promoveu, em parceria com a consultoria Elos Ayta Consultoria, a análise de um conjunto de indicadores financeiros que mensuram a performance e a consistência dos resultados das companhias, além do valor das marcas no mercado.

Enquanto todas as empresas listadas na B3 entregaram, em média, 10,89% de ROE em 2023, as 88 companhias que representam a Elite InfoMoney cravaram ROE* de 13,10% no mesmo período. Os CFOs se destacam pela capacidade de gerar valor ao negócio, e aos investidores, ao administrar os recursos de forma assertiva. 

Outro indicador em evidência é o de Dividendos x Patrimônio Líquido* – métrica que indica a atratividade dos ganhos com dividendos perante o mercado. Neste quesito, enquanto a média de empresas listadas na B3 foi de 2,82% em 2023, as companhias da Elite InfoMoney apresentaram o percentual de 4,39%. 

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“O CFO, em teoria, é responsável primeiramente por entregar um resultado financeiro bom, por isso avaliamos o ROE. Como boa parte desses profissionais também ocupam a direção de Relações com Investidores, eles também têm como objetivo remunerar bem quem investe, o que justifica a escolha por destacar o indicador de Dividendos x Patrimônio Líquido”, pontua Einar Rivero, fundador da Elos Ayta Consultoria.

Setores em destaque

Entre os dez setores que figuram na Elite InfoMoney, o de óleo e gás se destaca ao entregar ROE médio de 33,52%. Já no indicador de Dividendos x Patrimônio Líquido, o número foi de 3,82%, acima da mediana.

Materiais básicos também se distinguiu, com ROE de 15,66% e Dividendos x Patrimônio Líquido de 5,71%. “Ambos os setores se beneficiaram também com a volatilidade do preço das commodities no mercado internacional”, afirma Filippo. 

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O segmento financeiro, por sua vez, sobressai com 15,6% de ROE em 2023 e 4,78% de Dividendos x Patrimônio Líquido. “São negócios que têm conseguido se proteger e se destacam ao seguir entregando bons resultados aos acionistas mesmo em um ambiente desafiador para a economia em meio aos juros altos”, pontua Filippo. 

Performance dos CFOs

Para além dos números, os CFOs de sucesso são aqueles que lidam bem com as mudanças de processos dentro das empresas. Isso reflete a responsabilidade de contribuir para otimizar a gestão de grandes bases de dados e a implementação de digitalização nos negócios, o que se traduz na boa aplicação dos recursos – ou onde investir para gerar caixa e possibilitar investimentos nessas áreas. 

“A parte de relacionamento também é cada vez mais importante. A influência do CFO sobre os colaboradores é crescente. Então, temos de estar sempre atualizados sobre questões que movem a sociedade e o mercado. ESG, por exemplo, tem figurado em muitas agendas”, pontua Filippo ao se referir à experiência trocada com colegas em reuniões do IBEF.

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Todas essas questões provocam os CFOs não só a se posicionarem, como a comunicar bem ao mercado e a sociedade essas ações. “São desafios a serem encarados em um momento no qual o cenário econômico e geopolítico internacional é tão ou mais desafiador que a nossa realidade doméstica”, diz Filippo.

*Todos os percentuais se traduzem na média do resultado das companhias no ano