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O presidente-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, deve se reunir com autoridades do governo português nesta segunda-feira (2), enquanto o grupo aéreo alemão avalia um possível investimento na companhia aérea estatal portuguesa TAP, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
Atendendo a um pedido da Lufthansa, o ministro das Finanças e o ministro da Infraestrutura de Portugal manterão conversas com o CEO, informou uma das fontes. O jornal italiano Corriere della Sera noticiou no domingo (1) que a Lufthansa tentará comprar uma participação inicial de 19,9% na TAP, citando fontes institucionais portuguesas.
As negociações ainda estão em um estágio preliminar, disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada ao discutir deliberações privadas. Funcionários da Lufthansa se recusaram a comentar.
O governo de Portugal reafirmou em julho seus planos de privatizar a TAP, acrescentando que os termos da venda ainda não foram definidos. A administração anterior pretendia vender pelo menos 51% da companhia.
A Lufthansa, assim como a Air France-KLM e a IAG, controladora da British Airways e da Iberia, declarou publicamente seu interesse na TAP. A maior atração da companhia aérea com sede em Lisboa está em suas ligações com o Brasil, do qual é o maior provedor europeu. A TAP também mantém uma forte presença na África e opera vários voos para a América do Norte.
Spohr recentemente obteve autorização para a aquisição pela Lufthansa de uma participação na companhia aérea italiana ITA Airways. A IAG, por outro lado, desistiu de sua busca pela Air Europa em meio à oposição dos reguladores. A Air France-KLM concluiu a compra de uma participação na transportadora escandinava SAS AB na semana passada.
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A TAP está entre um pequeno grupo de companhias estatais ainda em disputa na Europa, uma região agora dominada por três grandes grupos de companhias aéreas: IAG, Lufthansa e Air France-KLM.
A companhia aérea portuguesa é liderada pelo CEO Luis Rodrigues e transportou 7,7 milhões de passageiros no primeiro semestre, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior.
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