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Sem vídeo, câmera básica, acesso limitado à internet e apenas um jogo — o da “cobrinha”: essas são as características do novo celular analógico da HMD, empresa que também fabrica os aparelhos da Nokia, licenciados com a marca Barbie.
O telefone foi lançado no Reino Unido e em outros países da Europa com o objetivo de afastar os mais jovens dos smartphones. A HMD acredita que existe uma “onda” de pessoas que desejam se desligar do impacto que os aparelhos atuais têm.
O celular analógico da Barbie, um modelo dobrável clássico dos anos 2000, aceita apenas ligações e mensagens via SMS, sendo classificado como “dumbphone” ou “telefone burro” em comparação com a quantidade de recursos que os “smartphones” (ou “telefones inteligentes”) da atualidade possuem.
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Segundo a BBC, existe um movimento de pais e ativistas na Europa que incentiva a limitação do tempo que crianças e adolescentes podem usar smartphones. Algumas das justificativas para isso incluem a preocupação com o impacto que redes sociais e jogos têm na atenção dos jovens, além dos riscos de exposição a conteúdos ilegais.
Uma das mais tradicionais escolas do Reino Unido, Eton College, forneceu “telefones burros” aos seus alunos e recomendou aos pais que mantivessem os aparelhos com os jovens mesmo fora do horário escolar. A escola atende jovens de 13 a 18 anos.
Outras escolas londrinas estão incentivando os pais a não darem smartphones aos jovens até pelo menos 14 anos.
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Lars Silberbauer, executivo sênior da HMD, disse à BBC que sua empresa está respondendo a essas tendências. “Vimos esse aumento que começou nos EUA chegando à Europa, onde mais e mais pessoas realmente não querem ter uma experiência digital o tempo todo.”
O telefone tem um preço de lançamento de £ 99 (R$ 600) no Reino Unido.