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O imóvel tem 757 metros quadrados, dividido em área íntima e social. Conta com cinco suítes e 11 vagas de garagem. Todos esses atributos parecem descrever uma mansão na luxuosa Alphaville, mas se trata, na verdade, das características de um apartamento. Nesse projeto, a ideia de trazer a sensação de viver em uma casa para dentro de um condomínio foi levada tão a sério que é possível até estacionar carros no interior da própria unidade. Há um elevador exclusivo para os veículos, com capacidade para transportar cargas de 3,5 toneladas, e que chega aos andares mais altos do edifício. No total, a torre possui 36 pavimentos.
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Assim são as mansões verticais do Quatro Ventos, empreitada da PHV Engenharia, uma construtora mineira que está no mercado há quase 30 anos. O edifício, cujas primeiras unidades foram entregues no início deste mês, fica em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A cidade tem pouco mais de 110 mil habitantes, de acordo com a última contagem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e é conhecida como uma das mais ricas do país. Na última edição do Mapa da Riqueza da FGV (Fundação Getúlio Vargas), é o município brasileiro cuja população tem a maior renda média do Brasil – R$ 8.897.
Levantamento feito pela Loft Dados a pedido do InfoMoney mostra que o preço médio do metro quadrado em Nova Lima vem em curva ascendente e beirava os R$ 15 mil no último mês de julho – uma valorização de aproximadamente R$ 2 mil em dois anos.
Um apartamento no Quatro Ventos, hoje, não sai por menos de R$ 13 milhões. “O empreendimento está 100% vendido”, avisa Cristiano Madeira, diretor comercial da PHV. A estreia da construtora no “altíssimo” luxo foi desenhada pelo arquiteto Gustavo Penna, nome por trás de projetos icônicos em Minas Gerais, como o do Novo Mineirão, que repaginou o entorno do estádio de futebol para a Copa do Mundo de 2014. “É uma obra de arte que foi esculpida com muito capricho”, diz o porta-voz da construtora.
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As unidades foram entregues sem acabamento para que o morador possa personalizar o imóvel à sua maneira. “O cliente faz questão que o projeto seja assim”, afirma Madeira. Nas áreas comuns do empreendimento, têm quadra de tênis e de areia, piscina descoberta e coberta, sala de massagem, sauna, academia com vista panorâmica e mais uma porção de espaços.
O heliponto, localizado ao lado do edifício, possui dois spots – pontos para pouso e abastecimento das aeronaves – e um lounge. Um carrinho de golfe vai fazer o transporte do morador até o prédio. O elevador e o espaço para estacionar carros dentro do imóvel foi pensado nos colecionadores de veículos. O edifício tem ainda outras nove vagas de garagem para cada apartamento.
A PHV se especializou em incorporar imóveis nas regiões mais valorizadas de Belo Horizonte, em bairros como Savassi, Santa Lúcia e Lourdes. E agora aumenta presença em Nova Lima, a “Camboriú mineira”, com empreendimentos na Vila da Serra e Jardim da Torre, onde o Quatro Ventos foi construído. Ao lado do empreendimento, a construtora ainda vai erguer o Quatro Estações, também dentro do conceito de mansões verticais, com apartamentos ainda maiores, de 812 metros quadrados.
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Segundo Madeira, há ainda um outro projeto “no forno” para o Jardim da Torre, a ser lançado em breve. “A localização é boa e dá mais certeza de sucesso para o lançamento”, conclui.