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Uma (quase) surpreendente união entre chocolates e montanha-russas foi anunciada nesta terça-feira: a compra do grupo Playcenter pela Cacau Show. O valor da operação, que ainda depende da aprovação pelo Cade, não foi divulgado.
O comunicado oficial, divulgado há pouco, afirma que que trata-se de um “passo audacioso, mas também uma oportunidade estratégica para as empresas se consolidarem e oferecem experiências ainda mais memoráveis aos seus consumidores.” E que a decisão da venda do Playcenter exclusivamente para a Cacau Show tem a ver com a identificação de valores e propósitos compartilhados entre as duas empresas.
Co 35 anos de existência, a Cacau Show faturou cerca e R$ 5 bilhões em 2023 e tem hoje 4.200 lojas no país, o que faz da empresa a maior rede de franquias do país. Há alguns meses, a fabricante de chocolates chegou a entrar na disputa pela compra da rival Kopenhagen – negócio que acabou sendo levado pela Nestlé.
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Já o grupo Playcenter, foi fundado em 1973. Mas o mais icônico de seus parques, localizado na Marginal Tietê, na Barra Funda, em São Paulo, fechou as portas em 2012, sob o impacto de uma crise deflagrada em 1999, pela desvalorização cambial e que foi se agravando ao longo dos anos subsequentes. Agora, o grupo tem parques temáticos – existem planos para a inauguração de um novo parque e Itu, às margens da rodovia Castelo Branco – e também atua com o conceito de lazer indoor, com unidades instaladas nos principais shoppings do país.