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As exportações brasileiras de carne suína cresceram 13,2% em novembro e somaram 105,7 mil toneladas, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita com os embarques, no entanto, encolheu 2,3% no período, para US$ 225,8 milhões.
No acumulado de janeiro a novembro, o volume embarcado alcança a marca de 1,118 milhão de toneladas, o que representa um crescimento de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. A receita com as exportações avançou 11,5%, para US$ 2,58 bilhões nos onze meses do ano.
Mesmo com a queda na receita mensal, os números da indústria estão dentro do esperado para o ano, na avaliação de Ricardo Santin, presidente da ABPA. “Os números são muito positivos e confirmam a previsão que o Brasil deverá bater recorde novamente, tanto em volume quanto em receita”, disse.
A China, principal cliente das indústrias brasileiras, reduziu em 11% suas compras este ano. As vendas para o país asiático totalizam 362,1 mil toneladas entre janeiro e novembro. Ainda assim, o mercado chinês é o destino de 30% de toda carne suína exportada pelo Brasil.
“Salvo as vendas para a China, todos os outros países importadores registraram alta nas importações, confirmando uma tendência de ampliação da capilaridade, fortalecendo a presença em mercados de alto valor agregado, como o Japão, a Coreia do Sul e os Estados Unidos”, disse Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.