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Boeing enfrenta sua primeira greve em 16 anos, após sindicato rejeitar acordo

Trabalhadores rejeitaram um acordo provisório que aumentaria os salários em 25% em quatro anos; na última greve, em 2008, empresa perdeu US$ 1,5 bi por mês

Equipe InfoMoney

Trabalhador segura placa em apoio a greve na fábrica da Boeing, em Washington, EUA 12/09/2024 (Foto: David Ryder/Reuters)
Trabalhador segura placa em apoio a greve na fábrica da Boeing, em Washington, EUA 12/09/2024 (Foto: David Ryder/Reuters)

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Os trabalhadores da linha montagem da Boeing entraram em greve nesta sexta-feira (13) após o sindicato que os representa rejeitar um acordo provisório que aumentaria os salários em 25% em quatro anos.

A paralisação, a primeira em 16 anos, envolve 33.000 trabalhadores da fabricante de aviões, a maioria deles no estado de Washington, e deve afetar a produção das aeronaves 737 Max e o 777.

O contrato atual entre a Boeing e os sindicatos foi alcançado em 2008, após uma greve que durou oito semanas. Essa paralisação custou à empresa cerca de US$ 1,5 bilhão por mês, de acordo com cálculos da agência de classificação de crédito Moody’s, informou o site da rede britânica BBC.

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Em 2014, os dois lados concordaram em estender o acordo, que expirou à meia-noite desta quinta-feira.

Em julho, a Boeing concordou em se declarar culpada de uma acusação de fraude e uma multa criminal de quase US$ 244 milhões ligada aos acidentes fatais de dois de seus aviões 737 Max há mais de cinco anos.

A companhia ainda enfrenta outros processos e investigações após uma explosão no ar em janeiro de um plugue de porta em um novo avião da Alaska Airlines.

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Além das crescentes perdas financeiras, a fabricante de aviões teve que desacelerar suas linhas de montagem devido a um limite de produção do 737 Max imposto pela Administração Federal de Aviação dos EUA.