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A farmacêutica brasileira Biolab acaba de realizar sua primeira exportação de produtos veterinários para o Canadá. A empresa chegou ao país em 2017, quando construiu um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos para saúde humana, para adquirir a Exzell Pharma em 2022.
Duas das três fábricas da Biolab no Brasil já estão habilitadas para exportar ao mercado canadense. A empresa já conta com nove produtos registrados e outros sete estão em processo de registro. A estratégia é usar a estrutura de distribuição já existente da Exzell Pharma para também comercializar os produtos da linha pet.
A entrada no mercado canadense marca uma mudança na estratégia comercial da empresa. Até agora, a Biolab vinha exportando produtos veterinários para países da América Latina, usando parceiros para a distribuição.
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No Canadá, a empresa investiu em uma estrutura própria. A Exzell atuava apenas no mercado de saúde humana. Foi necessário montar uma equipe dedicada para atender o segmento veterinário, que terá como foco os veterinários e clínicas especializadas canadenses.
“Assim como no Brasil, os animais de companhia estão se tornando cada vez mais relevantes para as pessoas também no Canadá. O país é o sétimo mercado do mundo e vamos iniciar as vendas com produtos voltados para articulações dos pets”, disse o CEO da Biolab, Cleiton de Castro Marques, ao IM Business.
As expectativas são positivas. Até dezembro, a Biolab projeta um faturamento de C$ 12 milhões (US$ 8,72 milhões) com as exportações de produtos veterinários para o Canadá. Em quatro anos, a meta é chegar a uma receita de C$ 50 milhões (US$ 36,3 milhões).
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Com a entrada no Canadá, o próximo passo da Biolab na América do Norte para seus produtos veterinários será para os Estados Unidos. Segundo Marques, é possível esperar que a empresa cruze a fronteira já em 2025.
Fundada em 1997, a Biolab passou a atuar no mercado veterinário apenas em 2014. Hoje, o segmento representa aproximadamente 7% da receita de R$ 2,4 bilhões, registrada em 2023. Para 2024, as projeções da farmacêutica apontam para um faturamento de R$ 3 bilhões.
“Acreditamos que nos próximos dois anos os produtos veterinários passem a representar 10% da receita da companhia. Nosso próximo passo será investir em produtos nutricionais que possam carregar os medicamentos para os animais”, disse Marques.
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