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B3 mira ‘investidor final’ e quer criar marketplace para pessoas físicas

Executivos da companhia explicaram como os diferentes perfis de CPFs serão tratados a partir do ano que vem

Mitchel Diniz

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O investidor pessoa física está na mira da B3 (B3SA3). A administradora da bolsa brasileira continua focada no B2B, mas entende que há potencial para oferecer produtos e serviços ao consumidor final. No B3 Day, executivos da companhia explicaram como os diferentes perfis de CPFs serão tratados a partir do ano que vem.

O segmento foi dividido em grupos. No primeiro, de clientes digitais, a B3 pretende oferecer, principalmente, soluções de Tesouro Direto para investidores que aportam valores mais baixos em suas aplicações.

No grupo de clientes sofisticados, que inclui aqueles de alta renda e com portfólio mais diversificado, a B3 vai turbinar sua Área do Investidor — a qual qualquer investidor que investe em ações, por exemplo, pode acessar.

A ideia da B3 é transformar esse espaço em um tipo de marketplace, com o que os executivos chamam de “produtos de valor”. Hoje, já é possível fazer transferência de custódia e voto à distância em assembleias de acionistas pela Área do Investidor. A proposta é trazer outras funcionalidades, e já está em teste uma ferramenta para recolhimento de imposto de renda dentro desse espaço.

A B3 também quer contemplar os traders nesse movimento de aproximação com a pessoa física. É um segmento de giro pequeno, pontuam os executivos, mas que vem em franca expansão.

A ideia é ampliar o portfólio de produtos pensando nesse perfil de investidor, trazendo futuros de outras criptomoedas, além de bitcoins, e de commodities como o ouro.

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Por fim, a B3 também revelou que tem uma estratégia para ampliar o acesso a pessoas físicas de fora do Brasil e está trabalhando para facilitar o onboarding desses investidores.

Mitchel Diniz

Repórter de Mercados