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Arroz importado pelo governo vai custar no máximo R$ 4/kg ao consumidor, diz Conab

Mais de 104 mil toneladas de arroz importado devem ser compradas no primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21)

Maria Luiza Dourado

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou nesta quarta-feira (15) que o arroz importado comprado pela entidade chegará ao consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo.

No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz importado da safra 2023/2024.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, que autoriza a Conab a importar arroz para evitar uma alta nos preços, a compra do item será feita por meio de leilões públicos, ao longo deste ano.

A Medida Provisória é uma resposta aos impactos das enchentes históricas que assolam o Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do país e responsável por quase 70% da produção nacional do grão.

Os estoques de arroz serão destinados aos pequenos varejistas das regiões metropolitanas, de acordo com os indicadores de insegurança alimentar, exceto o Rio Grande do Sul.

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A primeira remessa de arroz vai para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia, segundo a portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério da Fazenda n.º 3/2024. O valor da operação estabelecido no ato interministerial é de R$ 416.140.000.

O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA). O cereal deverá ser empacotado em embalagem de 2 kg padronizada, com a logomarca do governo federal.

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.