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Os funcionários de uma loja da Apple (AAPL34) em Towson, no estado americano de Maryland, votaram pela aprovação de uma greve na última sexta-feira (11). Associados ao International Association of Machinists and Aerospace Workers (IAM), sindicato que representa aproximadamente 100 trabalhadores da unidade, eles reivindicam que a ação inclui preocupação com o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, escalas de trabalho imprevisíveis e salários defasados frente ao custo de vida da região.
Caso ocorra, seria a primeira greve de lojistas da história da big tech. O caso de sindicalização em Towson também foi inédito, em 2022.
“Esta votação é o primeiro passo para demonstrar a nossa solidariedade e envia uma mensagem clara à Apple”, disseram os membros do Comitê de Negociação do IAM. “A aprovação da greve destaca o compromisso inabalável do IAM em defender os direitos e o bem-estar dos trabalhadores face aos desafios. À medida que as discussões com a administração da Apple continuam, continuamos comprometidos em garantir melhorias tangíveis que beneficiem todos os funcionários.”
As negociações entre sindicato e Apple se prolongam desde 2022, quando a associação enviou ao CEO da empresa, Tim Cook, uma carta com reivindicações e justificativa pela sindicalização. Segundo a nota de sexta-feira, as conversas com a administração produziram resultados “insatisfatórios” até agora.
No início de 2024, o IAM divulgou uma pesquisa independente com base em relatos de funcionários que encontrou “discrepâncias com o relatório oficial da Apple e destacou um padrão preocupante de suposto comportamento ilegal por parte da empresa”.
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As discrepâncias diriam respeito à avaliação de direitos dos trabalhadores publicada por um escritório de advogados a pedido da Apple em dezembro de 2023, sob provocação de investidores. Em março deste ano, destaca a nota do IAM, investidores publicaram nova carta apontando “falhas” no relatório da big tech.
Procurada, a Apple disse não comentar o tema.