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Apesar de restrições dos EUA, Nvidia deve vender US$ 12 bi em chips de IA na China

Governo Biden criou controles para restringir o fluxo dos chips mais poderosos para a China, temendo eles possam ser usados criar sistemas de IA com aplicações militares

Equipe InfoMoney

CEO da Nvidia, Jensen Huang, apresenta a plataforma NVIDIA Blackwell em um evento antes do fórum COMPUTEX, em Taipei, Taiwan, em 2 de junho de 2024 (REUTERS/Ann Wang/Foto de arquivo)
CEO da Nvidia, Jensen Huang, apresenta a plataforma NVIDIA Blackwell em um evento antes do fórum COMPUTEX, em Taipei, Taiwan, em 2 de junho de 2024 (REUTERS/Ann Wang/Foto de arquivo)

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A Nvidia deve vender US$ 12 bilhões em chips de inteligência artificial (IA) na China neste ano, apesar dos controles de exportação dos EUA. As informações são do jornal Financial Times.

A gigante da IA deve entregar na China nos próximos meses mais de um milhão de chips H20, projetados para “driblar” as restrições dos EUA sobre a venda de processadores de IA. Cada chip H20 custa entre US$ 12.000 e US$ 13.000, indicando que a Nvidia deve arrecadar mais de US$ 12 bilhões em vendas.

O número, segundo o jornal, é quase o dobro do que a Huawei espera vender de um produto concorrente fabricado na China.

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O governo Biden criou controles para restringir o fluxo dos chips mais poderosos para a China, temendo eles possam ser usados criar sistemas de IA com aplicações militares. A medida gerou uma falta de chips que afetou a capacidade de empresas como ByteDance, Tencent e Alibaba competirem com a OpenAI, Microsoft, Meta e Google no campo da IA.

Porém, a Nvidia afirmou em 2022 que seus negócios sofreriam à medida que provedores de computação em nuvem e startups de IA chineses recorressem a alternativas locais. Antes de os EUA começarem a impor controles de exportação, a China representava mais de um quarto das receitas totais da Nvidia.

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Teoricamente, os chips H20 vendidos pela Nvidia na China seriam menos potentes do que seus chips mais poderosos, como o A100 e o H100, sendo versões adaptadas. Mas, ainda assim, eles teriam um desempenho melhor do que seus rivais chineses, segundo consultores.

A Nvidia se recusou a comentar as previsões do Financial Times. A Huawei também não respondeu a um pedido de comentário do jornal britânico.