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A Alibaba Cloud, braço de computação em nuvem do grupo Alibaba (BABA34), anunciou nesta quarta-feira (29) o lançamento do Qwen 2.5-Max, nova versão de seu modelo de inteligência artificial. Segundo a empresa, a tecnologia supera não apenas o DeepSeek-V3, modelo de IA que tem abalado o setor nos últimos dias, mas também soluções de gigantes como OpenAI e Meta.
O anúncio, feito durante o Ano Novo Lunar, um dos feriados mais importantes da China, evidencia a pressão que o crescimento meteórico da DeepSeek vem exercendo tanto sobre concorrentes estrangeiros quanto sobre empresas de tecnologia chinesas.
“A Qwen 2.5-Max supera amplamente o GPT-4o, DeepSeek-V3 e Llama-3.1-405B”, declarou a Alibaba Cloud em comunicado publicado no WeChat, fazendo referência aos modelos mais avançados da OpenAI e da Meta.
DeepSeek e a disputa no mercado de IA
O lançamento da Qwen 2.5-Max acontece apenas 19 dias após a DeepSeek lançar seu modelo V3 e 9 dias depois da chegada do R1, este último focado em tarefas de raciocínio complexo. A inovação da startup chinesa surpreendeu o mercado global, contribuindo para uma forte queda das ações de gigantes da tecnologia e levantando dúvidas sobre os bilionários investimentos em IA feitos por empresas como Microsoft, Google e OpenAI.
O impacto da DeepSeek não ficou restrito ao cenário internacional. Dentro da própria China, a rápida ascensão da startup desencadeou uma corrida entre grandes companhias para atualizar seus modelos.
A ByteDance, controladora do TikTok, foi uma das primeiras a reagir. Apenas dois dias após o lançamento do DeepSeek-R1, a empresa lançou uma versão aprimorada de seu modelo de IA, alegando que superava o o1, da OpenAI, em testes que medem a capacidade dos modelos de compreender e executar instruções complexas.
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A Alibaba, por sua vez, já havia reduzido os preços de seus modelos em até 97% no ano passado após o lançamento do DeepSeek-V2, que causou uma verdadeira guerra de preços na China ao oferecer serviços de IA por apenas 1 yuan (US$ 0,14) por 1 milhão de tokens processados.
(Com Reuters)