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A argentina Agrotoken encerrou sua rodada pré-Série A com a captação de US$ 12,5 milhões. A nova fase de financiamento da startup marcou também a entrada da Bunge como sócia da empresa, por meio do seu braço de venture capital.
“Estamos muito felizes em incorporar a Bunge como investidora porque isso atesta a robustez da nossa infraestrutura tecnológica e o caminho que estamos abrindo com a criação de soluções novas e inéditas”, disse Eduardo Novillo Astrada, CEO e cofundador da Agrotoken.
Segundo o executivo, os novos recursos permitirão que a startup expanda seus horizontes de atuação. Agora, o objetivo é começar a entregar novas soluções para os parceiros estratégicos da Agrotoken, entre eles a Visa e a própria Bunge.
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Além da trading, participaram a rodada Visa, que já atuava como investidora da Agrotoken, Borderless Capital, Xperiment Ventures, Beagle Capital, Barn Investimentos VC, MatterScale Ventures, BYX Ventures, Newtopia VC, OCTAVA, Capitallab VC e Christophe Groh
A Agrotoken viabiliza a conversão de grãos em ativos digitais. Em resumo, um produtor deposita os grãos em um armazém credenciado pela companhia, que emite um certificado de depósito eletrônico. O documento é inserido na plataforma e, após verificação, é convertido em um token (ativo), equivalente ao volume depositado.
Esse token passa a ser comercializado junto a estabelecimentos que o aceitem como moeda. Segundo a Agrotoken, John Deere, Iveco e CNH são alguns dos parceiros que já transacionam a “soja digital”.
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