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A Agro Amazônia, uma das gigantes do varejo agrícola do Brasil, viu suas vendas de sementes de soja dispararem neste ano. Entre agosto e setembro de 2023, a companhia, pertencente à japonesa Sumitomo, faturou R$ 1 bilhão com a comercialização desses insumos.
Essa receita representa um incremento de 19% sobre o total de vendas de sementes de soja registrado pela empresa no ano passado. Um dos principais motivos para o aumento exponencial foi a necessidade de replantio em em todo o Centro-Oeste, por causa da falta de chuvas na região – em especial, Mato Grosso.
“É importante ressaltar que esses resultados expressivos foram alcançados mesmo em um período desafiador, marcado por condições climáticas adversas, com uma escassez significativa de chuvas”, disse Viumar Joenck, diretor de sementes da Agro Amazônia.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que, pelo menos, 750 mil hectares tiveram que ser replantados no Estado. Consultorias privadas, contudo, apontam para um replantio superior a 1 milhão de hectares.
O aumento das vendas de sementes de soja será o grande responsável pelo crescimento da Agro Amazônia em 2023. No ano passado, a companhia teve um faturamento de R$ 5,6 bilhões no ano passado. Neste ano, a receita terá um incremento de 7,1% e chegará aos R$ 6 bilhões.
O sucesso com a operação de sementes está levando a Agro Amazônia a elevar as apostas no segmento. A empresa vai investir R$ 150 milhões para construir sua primeira unidade de beneficiamento de sementes. Além da soja, o grupo comercializa atualmente sementes de milho, algodão e pastagem.
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Com sede em Cuiabá, a Agro Amazônia tem hoje 64 lojas onde comercializa sementes, defensivos e fertilizantes para agricultura, produtos veterinários e insumos para pecuária. A expectativa do grupo é chegar a 90 lojas até o final de 2025.