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Depois de popularizarem os investimentos financeiros em todas as regiões do país, os agentes autônomos podem agora ser um canal importante para disseminar o Mercado Livre de Energia. Essa é a avaliação do Grupo Lux Energia, que aposta em uma parceria com a InvestSmart, para levar a solução para fora da região Sudeste, que hoje responde pela maior parte dos consumidores livres do país. Dos cerca de 15 mil novos clientes que devem migrar para esse segmento em 2024, 6 mil estão em São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
“É um momento excepcional para aderir ao Mercado Livre. O verão não está tão chuvoso quanto os anteriores e o preço futuro da energia já começou a reagir, mas ainda está atrativo”, disse o CEO da Lux Energia, Gustavo Sozzi, que participou do painel “Alta tensão! Mercado Livre de energia: a competitividade a favor da economia” do Smart Summit 2024, evento que conta com cobertura especial do InfoMoney.
Segundo ele, a empresa trabalha com um modelo de contrato de preço fixo de energia e outro que dá um desconto de 25% em relação à tarifa praticada pela distribuidora. Os dois casos são mais vantajosos que os valores praticados pela distribuidora, mas nesse momento, enquanto o preço futuro da energia permanece baixo, a modalidade de preço fixo ainda é a mais vantajosa, inclusive em relação à Geração Distribuída (GD), aquela das placas fotovoltáticas.
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“GD e Mercado Livre são complementares, mas o Mercado Livre tem economia maior, com investimento muito mais baixo. É só adequar o relógio de energia”, explica, lembrando que a GD, assim como a assinatura de energia, são soluções para o cliente que tem consumo inferior a 500 kW e ainda não pode sair do mercado cativo de energia. “A expectativa é que em 2028 todos os clientes sejam livres”, completa.
Presente no mesmo painel, o Gerente Executivo de Regulação e Capacitação na CCEE, Cesar Pereira, disse que a abertura do Mercado Livre para todos os consumidores do Grupo A com consumo superior a 500 kW tornou 160 mil consumidores aptos ao novo segmento em todo o país. Segundo ele, a CCEE está se estruturando para que a migração seja cada vez mais simples, com dados de consumo em nuvem e soluções e soluções remotas, que dispensem até mesmo a troca de medidores.
“O papel da CCEE é ser um facilitador do trabalho que está começando. O mercado vai se incumbir de criar muitas alternativas e o nosso papel é viabilizar isso”, resumiu, frisando que, em janeiro, mais de 3 mil consumidores migraram para o Mercado Livre, que já responde por 37% do consumo de energia no país, com 40 mil clientes.
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