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LONDRES (Reuters) – A Adidas chegou a um acordo extrajudicial com o rapper Ye para encerrar todos os processos legais entre as partes, disse a marca de roupas esportivas nesta terça-feira, acrescentando que não houve pagamentos no âmbito do acordo.
Adidas e Ye estavam envolvidos em vários processos judiciais bilionários nos últimos dois anos, desde que a empresa alemã encerrou uma parceria com o rapper anteriormente conhecido como Kanye West por causa de comentários antissemitas que ele fez.
“Não há mais questões em aberto, e não há… dinheiro indo para nenhum dos lados, e nós dois seguimos em frente”, disse o presidente-executivo da Adidas, Bjorn Gulden, a repórteres em uma teleconferência, recusando-se a dar mais detalhes sobre o acordo.
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“Havia tensões em muitas questões e… quando você coloca as reivindicações do lado direito e as reivindicações do lado esquerdo, ambas as partes disseram que não precisam mais brigar e retiraram todas as reivindicações”, acrescentou Gulden.
Realizada em 2014, a coleção de tênis “Yeezy” desenvolvida pelo rapper o ajudou a tornar um bilionário. Com a parceria encerrada, a Adidas ficou com um estoque estimado a 1,2 bilhão de euros em vendas (ou R$ 7,3 bilhões).
A marca decidiu vender os lotes e doar parte dos lucros a associações que lutam contra o racismo e o antissemitismo. O restante do estoque da Yeezy será vendido até o final de 2024 “a preço de custo”, disse a companhia.
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(com Reuters)
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