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O quarterback novato do Chicago Bears, Caleb Williams, está lançando a 888 Midas, uma empresa de investimentos que terá como alvo private equity, capital de risco e negócios imobiliários.
“Sempre planejei ser atleta e empresário”, disse Williams em comunicado, acrescentando que para evitar ficar “distraído” decidiu abrir um negócio com um grupo de conselheiros, incluindo Sherif Guirgis, ex-diretor administrativo da Main Street Advisors, Lew Wolff, presidente da Wolff Urban, John Terizan, cofundador e copresidente do h.wood Group, e Ross Walker, cofundador e sócio-gerente da Hawkins Way Capital.
Williams foi a primeira escolha do draft de 2024 da NFL e se junta a um número crescente de atletas de alto nível que buscam assumir o controle de seus investimentos no início de suas carreiras.
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Kylian Mbappé, de 25 anos, lançou sua própria produtora no ano passado, chamada Zebra Valley, que se concentra em esportes, música, arte e tecnologia. Outras jovens estrelas estão sendo seletivas com as empresas com as quais fecham acordos. Victor Wembanyama, que ganhou o prêmio de estreante do ano da NBA, tem acordos com a Nike, Louis Vuitton, além de uma participação acionária na bebida vegetal BarCode.
Junto com uma série de escolhas do primeiro draft deste ano, Williams ainda está negociando seu contrato de estreia, um acordo de quatro anos estimado em US$ 38,4 milhões com um bônus de assinatura de US$ 24,8 milhões, de acordo com a Spotrac.
Nos EUA, o poder aquisitivo dos atletas aumentou dramaticamente nos últimos anos, depois que a NCAA, liga de esportes universitário, sob pressão de legisladores estaduais e tribunais federais, liberou os jogadores para mudarem de escola sem ter que ficar de fora por uma temporada, e permitiu-lhes ganhar dinheiro com patrocínio através do nome, imagem e semelhança (NIL, na sigla em inglês).
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Williams ganhou cerca de US$ 10 milhões enquanto estava na faculdade com acordos e patrocínio via NIL, de acordo com o Athletic.
Durante o processo de draft, Williams perguntou sobre ter uma participação acionária na franquia que o selecionou. Aaron Rodgers tentou fazer o mesmo logo após ser negociado com o New York Jets. A liga adotou uma política que proíbe a concessão de participação acionária em uma franquia aos seus jogadores.
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