O Corpo de Bombeiros de São Paulo confirmou na manhã desta sexta-feira (7) que dois corpos foram resgatados sem vida da aeronave que caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. As identidades das vítimas ainda não foram confirmadas.
A aeronave, um turboélice King Air F90, pertencia à empresa Máxima Inteligência Operações Estruturadas LTDA, com sede em Porto Alegre (RS). O avião havia decolado às 7h17 do Aeroporto Campo de Marte com destino à capital gaúcha, mas caiu apenas três minutos depois, percorrendo cerca de quatro quilômetros antes do impacto.
Momentos antes do acidente, o advogado Marcio Louzada Carpena, um dos sócios da empresa proprietária do avião, postou um vídeo da aeronave no aeroporto. Ainda não há confirmação se ele estava a bordo no momento da queda.
Investigação e primeiras informações
Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava registrada apenas para operações privadas e não tinha autorização para táxi aéreo. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) estava válido até o fim de 2025.
O acidente está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que enviou quatro técnicos ao local. Testemunhas relataram que o avião tentou fazer um pouso forçado antes da queda e que realizou uma curva brusca, caindo de lado, e não de bico.
Seis feridos e ônibus atingido
Além das duas vítimas fatais, seis pessoas ficaram feridas, entre elas um motociclista e pedestres que estavam em um ponto de ônibus no momento do acidente. O ônibus atingido não tinha passageiros.
Equipes do Corpo de Bombeiros, SAMU e Polícia Militar continuam no local. A Avenida Marquês de São Vicente segue parcialmente interditada, e uma cortina de fumaça densa pôde ser vista de vários pontos da cidade logo após a explosão provocada pela queda da aeronave.