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Eu tenho recebido muitas perguntas sobre os primeiros passos para quem quer investir em ações. A coluna de hoje será um guia didático para você, investidor pessoa física, sobre como investir na Bolsa de Valores.
Pretendo com este texto te ensinar de maneira prática e objetiva como comprar ações de uma empresa na Bolsa. Afinal, comprar ações é quase tão fácil como comprar uma passagem aérea pela internet.
Como existem muitos mitos e preconceitos sobre os investimentos em ações, o meu objetivo é deixar tudo claro e descomplicado para os meus leitores.
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Primeiro mito: Bolsa de Valores é um casino?
Eu não concordo com a frase acima, pois muitos investidores estudam bastante o mercado e as empresas através da análise fundamentalista. Dessa forma, escolher uma empresa não é igual à uma aposta num jogo de pôquer (ou qualquer outro tipo de aposta).
Mito nº 2: O investimento inicial é muito alto
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Esse é um outro mito que eu costumo ouvir muito. Mas, ao contrário, do que se pensa, é necessário apenas cerca R$ 500 para começar a investir em ações. Inclusive, a minha principal recomendação é começar pequeno e ir aumento gradualmente a exposição às ações (sempre respeitando o seu perfil de investidor).
Mito 3: O mercado financeiro é muito complicado
Muitos investidores se afastam daquilo que não compreendem e pensam que “investir em ações não é para mim”. O meu papel como especialista de ações da Levante é colocar a minha experiência e conhecimento ao seu dispor, descomplicar a sua vida financeira e fazer recomendações de investimento.
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É exatamente o que faço no meu dia a dia aqui, ao avaliar os ativos que recomendo na série de investimento As Melhores Ações. Por isso, convido você para conhecer meu trabalho.
E para ajudar você que está lendo este texto aqui no Blog da Levante no Infomoney, destaco abaixo algumas informações importantes.
Guia prático para começar a investir em ações
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1) Abrir uma conta em corretora de ações
O primeiro passo é abrir uma conta numa corretora de ações, de preferência independente, pois geralmente o custo de corretagem cobrado pelos bancos tradicionais é mais alto. Afinal, a única forma de investir ações é através de uma corretora.
O processo de abertura de conta é feito completamente on-line e existem diversas corretoras no mercado, portanto pesquise bastante e opte pela que mais está próxima dos seus objetivos. A escolha da corretora deve levar em conta: custo de corretagem, plataforma tecnológica (home broker) para operação e tamanho da corretora. Veja no nosso canal no Youtube os vídeos sobre esse processo de abertura de conta nas corretoras.
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2) Mandar recursos para a conta na corretora
Uma vez que a conta corrente na corretora foi aberta em nome do investidor (CPF), o próximo passo é transferir recursos para a conta. O montante a ser enviado pode ser um valor inicial ou um fluxo mensal de poupança do investidor. O processo é bem simples: realizar uma transferência eletrônica disponível (TED) de mesma titularidade da sua conta no banco para a conta na corretora.
A exposição ao risco vai depender muito do perfil de cada investidor, mas a minha recomendação é ter pelos entre 15%-20% da carteira em ações.
E a disciplina da poupança mensal é muito importante, pois o horizonte de investimento é de longo prazo, com objetivo de construir um patrimônio que possa gerar renda ao investidor no futuro.
3) Como comprar a primeira ação
O próximo passo é escolher a primeira ação para comprar. Uma vez feita a escolha, o investidor utilizará o sistema de home broker (aplicativo) para comprar a sua primeira ação. Aqui irei utilizar o exemplo das ações da mineradora Vale, a empresa com maior participação no Ibovespa (12,43%).
O lote padrão da Vale é de 100 ações ordinárias, e o código é VALE3. O preço das ações da Vale é de R$ 56,50 por ação (cotação do dia 18/10). Assim, a compra de um lote padrão custa R$ 5.650,00, mais os custos de corretagem.
Calma investidor, não se assuste! Existe a possibilidade de comprar ações unitárias no mercado fracionário. Seguindo no exemplo: a compra de 50 ações da Vale (VALE3F, a letra representa o mercado fracionário) custa R$ 565,00, mais corretagem.
Em geral, o lote padrão tem muito mais liquidez do que o fracionário, mas como a Vale é ação de maior peso do Ibovespa, o fracionário tem bastante liquidez.
No exemplo acima, minha recomendação é que o investidor compre mais 50 ações de VALE3F no mês seguinte e, dessa forma, de maneira a completar as 100 ações do lote padrão. Minha recomendação é sempre ter o lote padrão de 100 ações, o que facilita no caso da saída/venda.
4) Carteira de ações diversificada
O principal objetivo de uma carteira de ações é a diversificação de ativos, ou seja, aproveitar quando o retorno negativo de uma empresa é compensando pelo retorno positivo de outra. Um exemplo clássico poderia ser uma carteira com ações de Banco do Brasil e Suzano: com o dólar em baixa, as ações do Banco do Brasil vão bem, e com o dólar em baixo as ações da Suzano vão vem.
Na minha opinião, uma carteira de ações deve ter entre 5 e 10 empresas. A seleção As Melhores aqui da Levante ações tem 7 ações diferente. Para saber mais, conheça a série no nosso site.