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Qual o peso de certificações extras no plano de carreira do assessor?

Confira também outras dicas para se tornar um bom assessor de investimentos

Giovanna Sutto

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A trilha profissional de uma assessor de investimentos pode variar de acordo com o escritório ou mesmo com o plano de carreira escolhido. Mas como as certificações extras podem influenciar nesta trajetória?

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Para o mercado, o consenso é que é necessário ter a Ancord, que é obrigatória, mas que o sucesso do profissional não é diretamente ligado às certificações. Porém, não deixa de ser um diferencial. “No processo seletivo, o profissional que tem alguma certificação sai na frente porque já tem um conhecimento comprovado”, afirma Patrícia Kaefer, coordenadora de recrutamento e seleção da Ável, escritório com 270 assessores no país.

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Matheus Leão, head manager do escritório, acrescenta que o assessor que quiser seguir a carreira de especialista precisa pensar em tirar certificações mais sofisticadas como CFP e CFA, por exemplo.

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Dicas para ser um bom assessor?

Na visão de Bruno Hora, cofundador da InvestSmart e diretor de expansão do escritório, que possui mais de 1.500 assessores credenciados no país, os oito primeiros meses são muito difíceis. “É necessário ter uma intensidade comercial alta e muita disciplina para conseguir captar clientes e mantê-los. É um ritmo de esforço contínuo. Lidar com muitos nãos, falar com muitas pessoas e ter organização são cruciais”, diz. Segundo ele, o assessor deve pensar em se desenvolver para ser o “one stop shop” da vida financeira de qualquer cliente.

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Ele acrescenta que é muito importante o interessado também buscar escritórios e procurar um que tenha uma dinâmica que faça sentido para ele. “A remuneração do profissional vai depender da sua intensidade e disciplina. Tem quem ganhe R$ 20 mil a R$ 30 mil mensais já no primeiro ano, tem quem tire R$ 2 mil a R$ 3 mil no mesmo período”, ressalta.

Leão afirma que é importante o assessor gostar da profissão. “As pessoas acham que é uma profissão meteórica, mas quem entra só pensando em remuneração rápida não consegue se manter no longo prazo. Desiste. É preciso pensar em educação financeira, lidar com clientes e suas dificuldades, e conseguir direcionar essa pessoa para um futuro financeiro saudável”, explica.

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Giovanna Sutto

Jornalista com mais de 6 anos de experiência na cobertura de finanças pessoais, meios de pagamentos, economia e carreira. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.