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Não basta ser, é preciso se apresentar como assessor, diz Fixel, da Verso

O sócio-diretor da Verso Investimentos vê a profissão com enorme potencial no país

Augusto Diniz

Conteúdo XP

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O mercado de assessoria de investimentos já conta com aproximadamente 25 mil profissionais no Brasil e atrai cada vez mais talentos de outras áreas. Mas a transição de carreira exige cuidados, observa André Fixel, sócio-diretor da Verso Investimentos.

Ele foi o destaque do décimo episódio do programa Papo de Assessor, no canal InfoMoney do YouTube, com apresentação de Rian Tavares, sócio da XP, e Marco Dannibale, assessor de investimentos da XP.

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Entusiasta da profissão, ele acredita que o mercado de assessores crescerá muito nos próximos anos. Aos que estão ingressando no segmento, ele recomenda dedicação de verdade e publicidade – também chamada por Fixel de “jogo da exposição”.

“No jogo de exposição, é preciso estar sempre mostrando o que fazemos, especialmente em um momento de transição de carreira onde as pessoas não estão acostumadas com o que estamos fazendo”, dá a dica.

Ele cita o exemplo do colega de escritório, Felipe Gazal, que atuava como diretor executivo de uma multinacional no ramo de TI e tem mestrado em finanças.

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“Quando fez essa transição de carreira, ele teve de se expor [e se apresentar na nova atividade], já que as pessoas não estavam acostumadas com sua figura na assessoria de investimentos”, explica. “Se não estiver disposto a [esta publicidade], talvez a curva de desenvolvimento no novo mercado seja mais longa e sofrida”, ressalta.

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Confiança

O próprio histórico de Fixel justifica a preocupação com a divulgação da atividade. Mesmo com 16 anos de experiência e adotando a sua tese do “jogo de exposição”, ele ainda não conseguiu transformar em clientes parte dos amigos.

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“Tem uma curva para o entendimento de que a pessoa está nessa profissão, que se consolidou, é bem-sucedida agora e que tem tecnicidade”, reflete. “O escritório tem de ter esse perfil de ajudar comercialmente com a exposição”, complementa.

Já para quem é novo e vai começar na atividade de assessor de investimentos, o esforço precisa ser ainda maior, aponta Fixel, recomendando que a rotina de esforços seja cumprida pelos iniciantes.

“Nesse mercado você não precisa ser extrovertido. Pode até ser introvertido, mas jamais seja tímido”, defende. “A timidez pode [transparecer] falta de técnica”, explica o executivo – ponderando que tudo isso também pode ser ajustado.

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“É uma carreira de longo prazo”, reforça. “Não caia no conto que vai ser rápido”, finaliza.

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