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Engenheiro deixa salário de R$ 10 mil e vira melhor assessor de investimentos do País

Além de deixar a zona de conforto, Henrique Tasca Tedesco vê no tripé conhecimento, esforço e organização a chave para o sucesso na atividade

Wellington Carvalho

Henrique Tedesco, melhor assessor de investimentos de 2023 (Ável Investimentos - Divulgação)
Henrique Tedesco, melhor assessor de investimentos de 2023 (Ável Investimentos - Divulgação)

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O gaúcho de Bento Gonçalves (RS) Henrique Tasca Tedesco foi eleito no ano passado o melhor assessor do mercado na 12ª edição do Brazil Advisor Awards – que premia os principais profissionais e escritórios de investimentos do Brasil. O reconhecimento chegou após pouco mais de três anos na atividade, mas exigiu esforço e até renúncias do hoje sócio da Ável Investimentos.

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“Eu passei por inúmeras situações em que me dedicava muito, não era reconhecido e isso me machucava”, relata. “Na assessoria de investimentos, quanto mais você se dedica, mais cresce a sua base de clientes e, consequentemente, o profissional se desenvolve e é reconhecido”, detalha.

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Mas antes do reconhecimento no mercado financeiro, Tedesco trabalhou como engenheiro – estimulado pela habilidade com números e cálculos que sempre teve.

“Me graduei, comecei a trabalhar como estagiário, subi para supervisor, virei responsável técnico e então eu tinha praticamente umas 30 ou 40 pessoas abaixo de mim”, relembra.

O hoje assessor de investimentos conta que, na época, trabalhava com carteira assinada e ganhava um salário de mais de R$ 10 mil por mês, mas ainda não estava plenamente satisfeito.

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“Eu queria ganhar mais, crescer e ali não tinha mais para onde avançar”, recorda. “Eu já estava confortável, de certa forma, até que encontrei um colega que virou sócio de um escritório de investimentos”, detalha, Tedesco, o que seria o gatilho para sua transição de carreira.

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Após conversar com o amigo e conhecer um pouco da rotina de assessor, ele se interessou ainda mais pelo mercado financeiro – que já conhecia desde 2013, mas como investidor. E, apesar da estabilidade que tinha como CLT, optou pela mudança de profissão.

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“Um dos meus objetivos quando eu fiz essa transição era tirar o meu salário no primeiro ano”, relata. “Comecei ganhando R$ 2 mil, fui subindo aos poucos e, no primeiro ano, eu já estava tirando mais do que ganhava na engenharia”, comemora.

Mas para quem imagina que a transição, remuneração e o reconhecimento chegaram de forma fácil, Tedesco avisa: “todo mundo acha que vai começar na assessoria ganhando muito dinheiro e não é assim, não é fácil”.

Com o status de melhor assessor do mercado, ele vê no tripé conhecimento, esforço e organização a chave para o sucesso na atividade, que já reúne aproximadamente 25 mil profissionais no Brasil.

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“Tenho horário para chegar, para sair, metas de ligação e de relacionamento, enfim, eu busco sempre um crescimento constante”, detalha. “Tudo isso foi me formando aos poucos e cada detalhe que surgia dentro da assessoria de investimento ajudava no meu desenvolvimento”, acrescenta.

Hoje, Tedesco conta que assessora uma base de sessenta famílias, mas o número não deve servir de parâmetro para quem está começando ou planejando ingressar no mercado.

“A coisa mais importante para um assessor é a inteligência emocional, ou seja, entender que a atividade é uma maratona e não uma corrida de 100 metros”, aconselha. “Eu não tinha base de clientes ou experiência, construí tudo do zero”, finaliza.

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.