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Mesmo com 2024 cheio de desafios, a Calta Investimentos chegou ao final do ano com a sensação de dever cumprido. Criada em junho de 2023, em apenas 18 meses o escritório saiu quase do zero a R$ 500 milhões sob custódia.
“2024 foi nosso primeiro ano cheio. Focamos em melhorar nossa gestão. Conseguimos superar nossas expectativas e fechamos o ano com um deal importante ao incorporarmos o time do escritório Reserva”, explica Thales Tarré, sócio-fundador da Calta.
“A gente teve um crescimento expressivo, apesar de todas as dificuldades de se investir”, acrescenta Leonardo Callou, também sócio-fundador da Calta.
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Mais preparado
Para 2025, a estratégia é continuar crescendo e chegar em dezembro com mais de R$ 1 bilhão sob custódia. “Esse ano a gente entra mais preparado do que 2024. A gente já consegue atender o cliente em 360°”, afirma Leonardo, que foi tesoureiro de um grande banco e sócio-diretor e gestor de fundos multimercados de uma destacada gestora.
“Como o coração desse negócio é a veia comercial, a gente continua acreditando que o diferencial vai ser nas pessoas que estão com a gente”, ressalta Thales, que já teve passagem por empresas atuantes no sistema financeiro.
A Calta Investimentos, credenciada da XP Investimentos, conta hoje com 12 pessoas na equipe do escritório baseado no Rio de Janeiro, mas quer dobrar o número de assessores. O escritório também está de olho em novas aquisições.
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Thales diz que “aquisição é uma estratégia, mas não é a central”. Segundo Leonardo, o principal é trazer assessores, mais do que fazer aquisição ou fusão. Mas revela que está em conversas com três escritórios para possível combinação de negócios.
Boutique
“Não é fácil fazer fusões e aquisições. São culturas diferentes”, ressalta Thales. Ele destaca a estratégia da Calta de continuar a ser uma boutique: “Um time preparado para estar muito próximo dos clientes, trazendo soluções personalizadas”.
“A competição nesse mercado é muito grande, desde bancos e family office a assessorias. As mudanças que ocorreram nos últimos anos tanto de legislação quanto em tecnologia dentro da XP, nos deu a convicção de que a gente tem um ferramental muito diferenciado para atender nossos clientes”, destaca Thales.
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Os sócios destacam a importância da adoção da ferramenta Financial Planning da XP no aprimoramento dos serviços. “Ela tem mostrado um resultado muito bom na organização financeira completa dos clientes e abrindo portas para trazer outras soluções necessárias no planejamento patrimonial dos mesmos”, afirma Thales.
”A gente tem usado muito essa ferramenta e tem tido uma resposta muito boa. Tem funcionado bem para captar clientes, para melhorar o relacionamento”, diz Leonardo. Segundo ele, é parte da estratégia do ano ampliar o uso da Financial Planning no escritório, principalmente por conta da necessidade de estar mais próximo do cliente em meio à um cenário econômico desafiador.
Visão sobre 2025
O economista vê o ano de 2025 com muita cautela, mas também com oportunidades. “Ano passado a gente concentrou bastante os investimentos em renda fixa. Também dolarizamos um pouco a carteira dos clientes”, conta.
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“Esse ano, mantemos o projeto de dolarizar a carteira dos clientes. Mas o dólar está subindo muito, então não diria que seria com foco em investimento, mas dolarizar com diversificação. O dólar como investimento já andou muito”, argumenta.
Para Leonardo Callou, a bolsa está barata e muito descontada. “Temos sugerido aos clientes comprar renda variável comprando proteção também. Como a gente acha que tem potencial de retorno alto, gasta-se alguma coisa para comprar proteção e ter renda variável”, pontua.
O sócio da Calta Investimentos viu o cenário ano passado muito volátil. “É preciso estar próximo do cliente para fazer ajustes, entender as necessidades dele e como ele encaixa nas oportunidades do mercado”, ensina o experiente assessor.