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A Tesla (TSLA34) se tornou um exemplo emblemático do momento delicado vivido pelas Big Techs em meio às incertezas da economia americana.
A montadora de Elon Musk já perdeu bilhões de dólares em valor de mercado, enquanto outras gigantes do setor negociam muito próximas da média móvel de 200 dias, uma das principais métricas de resistência do mercado financeiro. Esse nível técnico indica um possível movimento expressivo nos próximos dias, que pode levar a uma nova onda de desvalorização.
Este cenário foi debatido no podcast Stock Pickers pelos hosts Lucas Collazo e Henrique Esteter.
Techs e Criptos
“A pressão não se limita às empresas de tecnologia. O mercado de criptoativos também sofreu um baque, perdendo cerca de US$ 1 trilhão em valor desde 18 de dezembro. Esse ambiente desafiador reflete uma conjunção de fatores, incluindo o temor de recessão nos Estados Unidos, juros elevados e um aperto regulatório crescente sobre o setor tecnológico.”
No caso da Tesla, os desafios vão além das dinâmicas macroeconômicas.
A montadora enfrenta dificuldades não apenas pelo desaquecimento do mercado, mas também pelo engajamento político de seu CEO, Elon Musk. O bilionário tem adotado posturas polêmicas, o que vem afastando parte de seus consumidores.
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Tesla
Protestos contra a empresa foram registrados em diversas lojas nos EUA e em outros países, refletindo essa crescente insatisfação. A cantora country-pop Sheryl Crow simbolizou esse movimento ao anunciar a venda de seu Tesla Model 3, doando o valor arrecadado à NPR (National Public Radio).
Na Europa, a situação da Tesla é ainda mais preocupante. As vendas continuam em queda acentuada, acompanhando a desaceleração econômica do continente. Segundo dados de fevereiro de 2025 do portal Electrek, a Tesla registrou reduções expressivas nos principais mercados europeus. Na França, as vendas caíram 44,4% em relação ao ano anterior, enquanto na Noruega a queda foi de 45,3%. Na Suécia e na Dinamarca, as retrações foram ainda maiores, de 43,9% e 48,1%, respectivamente. Em Portugal, o cenário também é negativo. A montadora já havia reportado uma queda de 31% nas vendas em janeiro de 2025, comparado ao mesmo mês de 2024. Em fevereiro, o declínio se intensificou, ultrapassando 53%, com apenas 547 unidades vendidas no país.
“O enfraquecimento das vendas da Tesla, aliado ao comportamento das demais Big Techs no mercado, levanta um sinal de alerta para investidores. O fato de essas empresas estarem próximas da média móvel de 200 dias sugere que algo significativo pode ocorrer em breve. Diante desse cenário, a tensão cresce, e o sentimento de aversão ao risco segue predominando.”
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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial.