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O cenário atual para Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) apresenta descontos superiores até mesmo aos observados no pico da pandemia, abrindo espaço para oportunidades significativas de investimento neste ano.
Em relatório divulgado nesta semana pela XP, especialistas apontam que, apesar de um cenário macroeconômico desafiador, há boas chances tanto em termos de rendimento (carrego) quanto em ganhos de capital futuros.
O desempenho negativo dos fundos listados em 2024 foi acentuado pela piora na percepção do risco fiscal, gerando uma onda de pessimismo no mercado. Contudo, esse ambiente resultou em uma grande discrepância entre preços e fundamentos, criando condições especialmente atrativas para novos investimentos, segundo analistas.
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Renda fixa permanece atrativa
O momento também segue positivo para a renda fixa local, especialmente em títulos atrelados ao IPCA (inflação). Especialistas destacam retornos historicamente elevados nesses papéis quando levados até o vencimento.
As oportunidades também se estendem à renda variável global, com atenção especial para investimentos fora das tradicionais gigantes de tecnologia e para a Bolsa chinesa, que ganha destaque devido ao avanço do setor tecnológico.
Ambiente macroeconômico: cautela prevalece
Apesar da melhora recente nos indicadores econômicos, o relatório Brasil Macro Mensal enfatiza que ainda não está claro se a política monetária mais restritiva adotada recentemente será suficiente para estabilizar a economia brasileira. Dados recentes mostram uma recuperação nos meses de janeiro e fevereiro após um último trimestre de 2024 mais fraco.
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As incertezas globais permanecem elevadas, especialmente devido às políticas do presidente americano Donald Trump, como tarifas de importação e questões migratórias. Contudo, os economistas ajustaram suas projeções para o IPCA brasileiro em 2025, reduzindo a expectativa de inflação de 6,1% para 6,0%.
Mais destaques
- Imposto de Renda 2025: O prazo para declaração começa na próxima segunda-feira, dia 17 de março, com novas regras definidas pela Receita Federal, incluindo alterações no valor mínimo que obriga o contribuinte a declarar.
- Impacto do dólar: Um estudo recente mostra que cada 10% de desvalorização cambial eleva os preços dos eletrônicos em média 8%, destacando o impacto direto da moeda americana na capacidade de consumo do brasileiro.
- Recomendação para WEG: O avanço da energia renovável e sistemas de armazenamento de energia (BESS) torna a WEG uma opção promissora, com expectativa de crescimento sustentável no setor.
- Energia elétrica: Setor se destaca pela crescente emissão de debêntures incentivadas, impulsionado por investimentos em infraestrutura energética sustentável, revelando sua relevância estratégica para o mercado de capitais.
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