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André Fixel, sócio-diretor da Verso Investimentos, lembra que quando entrou na XP, em junho de 2008, era seu primeiro emprego com carteira assinada. Na época, a casa só trabalhava com ações. Quando se conseguia cliente de R$ 1 mil para aplicação, saía comemorando.
“A minha estratégia era imprimir flyer (panfleto) na própria impressora da empresa, recortar e entrar nos prédios em frente a XP para colocar (o flyer) na caixinha de correio”, lembra ele, que tinha 23 anos na época. Gastar dinheiro com impressão de panfleto promocional de seus serviços em gráfica, de custo bem mais caro, era fora de cogitação.
Caixinha de correio
“Tenho cliente até hoje dessa época do flyer que colocava na caixinha de correio”, afirma Fixel, que participou do décimo episódio do Papo de Assessor, no canal do InfoMoney do YouTube. O programa tem apresentação de Rian Tavares, sócio da XP, e Marco Dannibale, assessor de investimentos da casa.
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“Eu ficava na porta do shopping e na época não tinha Sem Parar (pagamento automático por meio de dispositivo eletrônica). As pessoas eram obrigadas a parar e abrir o vidro (para retirar o tíquete)”, destaca o executivo, ao lembrar de mais uma ação no início da carreira para atrair clientes.
“Quando abriu o vidro para pegar o tíquete de estacionamento, eu entregava o flyer. E só tínhamos bolsa (como produto)”, afirma.
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“A gente dava o flyer na cancela do shopping. Era engraçado porque tinha pessoas que me viam na cancela do shopping, depois me viam na palestra, depois abrindo conta”, conta. “Tem clientes meus até hoje que receberam flyers na porta do shopping e cresceram comigo”, ressalta.
Hoje, ele administra uma carteira de R$ 1,9 bilhões e seu escritório, a Verso Investimentos, que gere no total R$ 5 bilhões.
Crise do subprime
Assim que ingressou na XP, Fixel correu para tirar as habituais certificações para operar no mercado financeiro. Com tudo nos conformes, entrou em setembro devidamente habilitado.
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Mas foi surpreendido no dia 15 daquele mês de 2008 com o ápice da crise do subprime, com a falência do Lehman Brothers. Nada disso o desanimou.
“Meu pai sempre me incentivou a ingressar no mercado financeiro”, diz ele, que se formou em engenharia na PUC do Rio de Janeiro. Ainda na faculdade, fez um curso de como investir na Bolsa promovido pela XP educação.
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“Quando acabou o curso, disse: quero trabalhar com isso”, falou para si. E foi o que fez até ser um dos mais experientes assessores de investimentos do mercado.
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