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A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) apresentou, nesta quinta-feira (5), o plano de transição para as novas certificações dos profissionais de investimentos. O período de migração vai de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2026.
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“Participam todos os profissionais que tenha uma certificação de distribuição da Anbima válida nesse período de transição”, disse Fernanda Mateus, gerente de educação da Anbima.
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“Nada muda com as certificações atuais até o período de transição começar. Se tem certificação para atualizar, atualizem. Se quiser tirar uma nova certificação, tirem agora, não deixem para fazer isso depois porque para participar do período de transição precisa ter uma certificação válida”, ressaltou.
Novas certificações
A entidade explicou que o profissional que possuir, na época do plano de transição, uma CPA – 10, poderá obter a nova CPA (Certificado Profissional Anbima). Para o profissional que tiver a CPA – 20, ele poderá obter a CPA e a C-Pro R (Certificado Profissional ANBIMA de Relacionamento). E o profissional que tiver uma CEA, poderá obter as três novas certificações: CPA, C-Pro R e C-Pro I (Certificado Profissional ANBIMA de Investimento).
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Microcertificações
No entanto, Fernanda esclarece que serão exigidos requisitos no período de transição para que o profissional tenha as novas certificações. Ele deverá concluir as microcertificações (criadas para contribuir com a especialização do profissional sobre determinado assunto) do Anbima Edu (aplicativo de aprendizagem) e com a atualização paga.
“É preciso que, ao entrar no Anbima Edu, a partir de 2026, se conclua todas as microcertificações na plataforma”, ressaltou ela.
A Anbima informa que, quem não concluir a transição, não obterá a nova certificação e terá de fazer um novo exame, respeitando os critérios de exigência (pré-requisito) e não mais de dominância, ou seja, a certificação que detinha.
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“Todo profissional tem que ter um perfil ativo no Anbima Edu”, disse a gerente de educação da entidade. O perfil, segundo ela, será amigável e encaminhará o profissional para informações úteis para obter a nova certificação.
“Ao se conectar à plataforma do Anbima Edu, o profissional já vai se conectar a uma base de dados, aparecerá inclusive a instituição em que está vinculado e as microcertificações que precisam ser feitas”, explica ela.
Atualização
Os cursos de atualização existentes atualmente, que são realizados a cada 3 ou 5 anos, deixam de valer a partir de janeiro de 2026, e toda atualização acontecerá exclusivamente via Anbima Edu, sempre que houver necessidade.
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“O profissional passa a se atualizar anualmente, dentro do conceito de educação continuada”, destacou Fernanda Mateus.
De acordo com a Anbima, as mudanças nas certificações visam trazer uma abordagem moderna, alinhada às demandas do mercado financeiro. Além disso, representa melhoria na qualificação de quem atua no mercado financeiro e de capitais.
A entidade esclarece ainda que o anúncio antecipado do plano de transição bem como o período de 1 ano para o profissional migrar para as novas certificações se devem ao fato de que mais de 370 mil profissionais possuem atualmente certificações Anbima.