Índice Big Mac mostra dólar mais forte que euro e libra esterlina

Brasil permanece com um dos Big Macs mais caros do mundo, segundo levantamento da Economist

Paula Zogbi

Publicidade

SÃO PAULO – Em poder de compra, o euro chegou a US$ 1,05, menor nível desde 2003, de acordo com a pesquisa de poder de compra semestral da Economist, o Índice Big Mac. A Libra, segundo a pesquisa, viu queda para US$ 1,21, o menor patamar em 31 anos.

A desvalorização do euro, de acordo com a publicação, é reflexo do custo de vida mais elevado e do menor nível de renda da Europa ocidental em relação aos Estados Unidos.

No índice, lançado nesta quinta-feira pela publicação, o Brasil aparece com um dos Big Macs mais caros, atrás da Suíça (US$ 6,35), Noruega (US$ 5,67), Suécia (US$ 5,26) e Venezuela (US$ 5,25).

Continua depois da publicidade

O preço do lanche nas lanchonetes brasileiras equivale a US$ 5,12 – na edição de julho de 2016, o valor era equivalente a US$ 4,78, e na de janeiro de 2016, quando aparecia na 17ª posição, era US$ 3,35. A mudança é reflexo das oscilações cambiais.

Atualmente, apenas estes cinco países estão com o Big Mac mais caro que o preço referencial dos Estados Unidos, de US$ 4,51.

Na outra ponta, os lanches mais baratos são encontrados no Egito (US$ 1,46), Ucrânia (US$ 1,54) e Malásia (US$ 1,79).

Continua depois da publicidade

Aparece nesta edição como destaque em desvalorização o peso mexicano. A moeda apresentou queda de valor em 55,9% em relação à moeda norte-americana após a eleição de Donald Trump, cujas promessas de construção de um muro contra a entrada de imigrantes ilegais geraram temores de uma guerra comercial entre México e EUA.

Confira os dados completos na página interativa deste link

Tópicos relacionados

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney